Uma professora foi condenada a seis anos e meio de prisão por violência sexual por indução de menor após ter engravidado de um de seus ex-alunos, à época com 15 anos de idade, em Prato, na Itália. O caso ocorreu em 2018, quando ela, agora aos 34 anos, teve relações sexuais com o jovem, a quem dava aulas particulares de inglês, segundo a Sky Itália.
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Após ser julgada em primeira instância, a decisão foi confirmada em novo julgamento, que reduziu em apenas 15 dias a pena inicial. A redução ocorreu por ter sido desconsiderada pelo tribunal a acusação de violação de domicílio durante as aulas.
O marido da professora acobertou o fato, inclusive registrando a criança em seu nome. Após ser condenado a um ano e oito meses de prisão, ele acabou absolvido, em segunda instância, da acusação de falsa atribuição de paternidade. Ele havia sido condenado porque, de acordo com a acusação, sabia que a esposa havia concebido um filho com o estudante menor de idade.
A sentença ocorreu após julgamento realizado na última terça-feira, no Tribunal de Apelação de Florença, em sessão que durou uma hora e meia. A presidente do tribunal, Anna Maria Sasso, leu o parecer, informando que os motivos da decisão serão anunciados em 90 dias.
O casal esteve presente durante todo o julgamento, acompanhado pelos advogados, assistindo à audiência e à leitura da sentença.
“Estamos felizes pelo resultado de um pai que não fez nada além de dar seu amor para um recém-nascido. Certamente esperávamos algo mais para sua mulher, estamos aguardando os motivos, convencidos da bondade de nossa reconstrução e vamos recorrer ao Supremo Tribunal”, comentaram os advogados de defesa.
A investigação se iniciou em 2019, após uma denúncia feita pelos pais do menino, que descobriram o caso após o filho ter contado sobre a relação a um treinador. Segundo a agência Ansa, um teste de DNA atribuiu ao adolescente a paternidade da criança, que, depois do inquérito, foi colocada em prisão domiciliar.
Fonte: O Globo