O pedreiro Denílson de Sousa Amaro, de 32 anos, natural de Mauriti, está entre os quatro brasileiros que morreram em um acidente de carro no leste da França, na madrugada desta segunda-feira (16). Denílson, que vivia no Piauí antes de se mudar para a Europa, estava no continente há quase um ano a trabalho. As informações são da France Presse.
Curta, siga e se inscreva nas nossas redes sociais:
Facebook | X | Instagram | YouTube | Bluesky
Sugira uma reportagem. Mande uma mensagem para o nosso WhatsApp.
Entre no canal do Revista Cariri no Telegram e veja as principais notícias do dia.
Em contato com o Revista Cariri, a família de Denílson confirmou a tragédia. Segundo sua madrasta, Fernanda Pereira, a família está tentando trazer o corpo de volta ao Brasil para ser sepultado no Cariri, mas o custo do translado é de R$ 100 mil, valor que eles não têm disponível. Os familiares tentam contato com a embaixada brasileira na França e com a empresa em que ele trabalhava para buscar ajuda.
O acidente
As autoridades francesas informaram que o acidente ocorreu por volta das 1h30, horário local (20h30 no horário de Brasília), em uma estrada perto da cidade de Saône, onde as vítimas residiam. O veículo, um Volkswagen Passat, saiu da pista e colidiu violentamente com uma árvore após o motorista perder o controle. O motor foi ejetado e o velocímetro do carro ficou travado em 180 km/h, muito acima do limite de 50 km/h permitido na via.
O prefeito de Saône, Benoit Vuillemin, anunciou a abertura de uma investigação para apurar as circunstâncias do acidente. A estrada onde o acidente ocorreu já foi liberada para o tráfego.
Perfil das vítimas
As vítimas tinham idades entre 32 e 54 anos, sendo três delas, incluindo Denílson, trabalhadores da construção civil. O promotor Étienne Manteaux confirmou que o veículo estava em alta velocidade quando o motorista perdeu o controle, resultando na colisão fatal.
Denílson de Sousa Amaro deixa esposa e dois filhos. A tragédia abalou sua família, que agora busca meios para realizar o traslado e sepultamento do corpo no Brasil.
Por Nicolas Uchoa