Quem imaginaria que poderia existir alguém com fascínio pela morte? A britânica Jeane Trend-Hill já viajou o mundo para acompanhar o sepultamento de 200 pessoas desconhecidas. Tudo isso se explica pela atração dela por cemitérios. As informações são do R7.
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A paixão de Jeane começou desde quando ela era criança. Ela acabou se aproximando do ambiente dos cemitérios após a morte do pai, Joe, quando ela tinha 14 anos, e da mãe, com apenas 20 anos.
Apesar disso, ela só participou do sepultamento de desconhecidos pela primeira vez em 2012, quando entrou em uma igreja e a cerimônia estava no meio. “Era um completo estranho, mas me emocionei”, explica ela ao Daily Mail.
Em seguida ao ocorrido, ela foi chamada por um funcionário do cemitério para participar do funeral de um veterano que não teria ninguém para acompanhar — e aceitou o convite.
Jeane começou a se tornar uma visita comum no cemitério de onde ela vive em Islington, em Londres. Com o tempo, ela passou a ser chamada para participar do sepultamento daqueles que não tinham família, para garantir que nenhuma cerimônia estaria vazia.
“Tenho orgulho de ser aquela pessoa que vai a funerais de estranhos quando não há mais ninguém que possa comparecer. Percebi que todos têm uma história para contar, todos já viveram uma vida e deveriam ter alguém por perto para se lembrar deles quando morrerem”, declara ela.
Aos 55 anos, ela já participou de cerca de 200 sepultamentos de desconhecidos, mas confessa que até perdeu a conta do número exato. Além disso, já visitou diversos cemitérios por todo o mundo. “A primeira coisa que faço quando chego a algum lugar é ver onde fica o crematório mais próximo”, revela ela.
A fascinação de Jeane fez com que ela embarcasse em estudos sobre o assunto. A britânica completou um doutorado em Ciências Mortuárias, o que permite que ela se torne uma historiadora de cemitérios.
Inclusive, ela passa bastante tempo “ajeitando” as lápides. E, mesmo doutora, ela pretende aceitar futuros convites para o enterro de pessoas solitárias.