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Ceará atinge o menor número de queimadas da década; entenda os impactos à biodiversidade

O número de queimadas nos cinco primeiros meses do ano passado foi mais de 4 vezes maior que o registrado em igual período de 2022

19 de maio de 2022
Refúgio da Vida Silvestre Soldadinho do Araripe será criado neste sábado (20), na Expocrato

Soldadinho-do-Araripe é uma espécie endêmica da região Sul do Estado ameaçada de extinção. Com as queimadas, esse processo é acelerado

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O número de incêndios florestais registrados nos primeiros meses deste ano, no Ceará, é o menor desta década e o terceiro menor dos últimos 24 anos. Conforme levantamento realizado, foram apenas 69 entre os dias 1º de janeiro até ontem, dia 18, número mais de quatro vez inferior ao registrado em igual período do ano passado (283 focos).

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O atual baixo índice tem grande e positiva representatividade na preservação da biodiversidade. Para o meio ambiente, quanto maior for a quantidade de incêndios florestais, maiores são os impactos.

O chefe do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) Araripe, Carlos Augusto de Alencar Pinheiro, explica que as queimadas causam plural dano ao meio ambiente, com prejuízos “ao solo, microfauna e fauna”.

“Há prejuízo na biodiversidade, prejuízo na fertilidade do solo, os incêndios deixam o solo exposto e as altas temperaturas acabam matando sua microbiologia. São diversos impactos, alguns deles podem ser irreversíveis.”
Carlos Augusto de Alencar Pinheiro, chefe do ICMBio Araripe

Ainda que reversíveis, completa Augusto, esses danos podem levar anos para serem mitigados. “É um impacto muito severo. A tendência é que [o solo] volte a uma estabilidade, mas com outra qualidade”, diz.

A sequência de queimadas em um determinado lugar é outro fator agravante. Diante das repetições de queimadas, o chefe do ICMBio alerta que “a natureza vai perdendo o poder de reflexibilidade, perde o poder de reagir aos impactos”.

“A continuidade dos incêndios causa um ambiente degradado, podendo provocar a desertificação do solo”, completa. Essa desertificação incide em danos ambientais, além dos sociais e econômicos, uma vez que há redução e escassez total de recursos hídricos; perda de áreas agricultáveis; salinização e alcalinização dos solos; aumento dos índices de erosão; eliminação da cobertura vegetal; e o consequente aumento dos índices de pobreza.

Aceleração do processo de extinção
Os impactos das queimadas vão bem além dos danos ao solo. Carlos Augusto ressalta que algumas espécies da fauna podem, inclusive, ser reduzidas. O especialista explica que o fogo altera drasticamente o ambiente como um todo, levando a morte de animais que não conseguem fugir. Em outros casos, o impacto pode ser ainda mais grave.

“O Soldadinho-do-Araripe, por exemplo, depende da água para sobreviver e ter seu ciclo de vida mantido. Quando há alteração em seu habitat, ele é diretamente impactado. Por ser uma espécie endêmica, as queimadas, quando em grande número, acelera o processo de extinção do pássaro”, detalha o chefe do ICMBio.

O biólogo do Programa Cientista Chefe (Sema/Funcap), Weber Silva, recorda, ainda, que a redução desses focos de calor e dos incêndios “é tão importante para a conservação do Soldadinho-do-Araripe que constam na política nacional para evitar sua extinção”.

Um tipo de caranguejo impróprio ao consumo, chamado guajá-do-araripe Kingsleya attenboroughi; um tipo de sapo-folha Proceratophrys ararype; e o pássaro conhecido no Brasil como soldadinho-do-araripe Antilophia bokermanni, são espécies endêmicas do Cariri ameaçadas de extinção.

Chapada do Araripe abriga diversas espécies endêmicas que estão ameaçadas de extinção. Incêndios aceleram esse processo (Foto: Wandenberg Belem)

Na região do Cariri, existiam brigadas de incêndios específicas voltadas a combater o fogo naquela região e, consequentemente, resguardar as espécies endêmicas. No entanto, por um período elas ficaram inoperantes, sendo retomadas órgãos ambientais reivindicarem o retorno “mostrando sua importância para sobrevivência do pássaro”.

“Poucas espécies exclusivas da região são contempladas em Planos de Ação Nacional, mas existem perspectivas de criação de documentos similares e mais eficazes por parte do Governo do Estado. Os chamados Planos de Ação Territoriais podem auxiliar numa estratégia de conservação mais eficaz”, completa Weber.

Por que as queimadas estão reduzidas neste ano?
A significativa redução nas queimadas tem relação direta com o volume elevado de chuvas no Ceará. Em pouco menos de 5 meses, o Estado já se aproxima de atingir a média pluviométrica anual.

Do início do ano até ontem, dia 18, a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), já havia contabilizado 732,6 milímetros de chuva, o que representa 93% de todo o volume esperado para o ano.

O tenente-coronel do Corpo de Bombeiros, Mardens Vasconcelos, explica que “quando há chuva, consequente o solo e vegetação ficam úmidas o que dificulta a ocorrência de incêndios”. Ele também aponta que as temperaturas mais amenas e a alta umidade do ar são fatores que igualmente favorecem a queda no número de queimadas.

Contudo, depender da quantidade de chuvas não pode ser o principal fator para redução das queimadas. Mesmo em anos de chuvas diminutas, Carlos Augusto avalia ser possível mitigar os focos.

“Certamente, mais de 90% dos incêndios florestais são de origem antrópica, então é viável reduzir estes índices, acredito ser fundamental investir em educação ambiental e suporte aos agricultores para que não ateiem fogo”, diz.

Ainda conforme avalia, aplicar multas, embora seja necessário quando há o crime ambiental, não pode ser vista como uma medida para redução dos focos. “Multar é uma consequência do ato. O que deve ser feito é evitar o ato”, completa Carlos.

Aumento no segundo semestre
Essas ações efetivas, como suporte e investimento em educação, são fundamentais, sobretudo, no segundo semestre do ano, época em que as chuvas reduzem e as condições climáticas se tornam favoráveis para a ocorrência de queimadas.

Os meses com maiores médias históricas de queimadas vegetais são na segunda porção do ano, com destaque para novembro (4.760) e dezembro (4.816).

No primeiro semestre, janeiro lidera a média, com 476 focos. É justamente este mês o que antecede o início da quadra chuvosa (fevereiro-maio) no Ceará. Já o mês com menor média é abril (16).

“Neste perído [segundo semestre] há condições favoráveis para o aumento dos incêndios, como redução das chuvas, aumento das temperaturas e baixa umidade do ar.”
Mardens Vasconcelos, tenente-coronel do Corpo de Bombeiros

Mardens destaca, ainda, que sempre em que há um primeiro semestre com bom volume de chuva, a tendência é que ocorra aumento de queimadas nos meses finais do ano.

“Isso acontece devido ao aumento do material que pode ser queimado. Isto é, com mais chuvas, maior são as áreas com vegetação, e estas ficam mais suscetíveis aos focos”, finaliza Vasconcelos.

Por André Costa

Fonte: Diário do Nordeste

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