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Apenas 2,5% da Caatinga está em área de preservação no Ceará

Pesquisa aponta ainda que, em todo o bioma, que abrange 6 dos 9 estados do Nordeste e 70% da Região, área totalmente protegida corresponde a 1,3%

7 de novembro de 2021
Apenas 2,5% da Caatinga está em área de preservação no Ceará

Registro da Caatinga em Quixadá, no Sertão Central cearense (Foto: Alex Pimentel)

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Apesar do crescimento em relevância nas últimas décadas, em que passou a ser notada, a Caatinga ainda tem um longo caminho a percorrer para se tornar uma prioridade em termos de proteção ambiental, apesar de toda a riqueza em biodiversidade. O Ceará, que está quase que integralmente nesse bioma, ao todo, 2,51% de seu território em Unidades de Conservação, sendo menos de 0,18% com Proteção Integral.

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A situação é semelhante em todos os seis dos nove estados do Nordeste onde está a Caatinga, segundo estudo da Universidade Federal do Ceará. A pesquisa observou que 1,3% da área do bioma está em UCs com proteção integral, áreas naturais delimitadas por lei federal por serem passíveis de proteção pelas características especiais que possuem. O dado preocupa cientistas e protetores do bioma e alerta para a implementação de políticas públicas ambientais.

A área de Caatinga abrange mais de 70% do Nordeste e cerca de 11% do Brasil, que já é um dos maiores países do planeta. Uma área rica em fauna, que tem onça pintada assim como a Amazônia; em flora, com espécies vegetais encontradas apenas nela e com resiliência às condições climáticas.

A Caatinga é isso e muito mais. Do tupi “Mata Branca”, por muito tempo, até a primeira metade do século XX, era desprestigiada pela ciência – muito embora, curiosamente, foi destino da primeira (e única) expedição científica imperial, enviada por D. Pedro II na segunda metade do século XIX.

Muito tempo depois, mais precisamente em 2018, o pesquisador Lucas Teixeira, do curso de Ciências Ambientais da Universidade Federal do Ceará (UFC) decidiu mergulhar no seco do semiárido da Caatinga, conhecer nos papéis os dados oficiais e levantamentos feitos até hoje, até partir para sua própria jornada pelo conhecimento, fazendo do Bioma exclusivamente brasileiro seu objeto de estudo, que ultrapassou a graduação e hoje, tem avanços durante o mestrado.

Do tupi “Mata Branca”, por muito tempo, até a primeira metade do século XX, era desprestigiada pela ciência (Foto: Alex Pimentel)

“Acabei fazendo uma avaliação especial das Unidades de Conservação ao longo das ecorregiões da Caatinga. Ou seja, não a caatinga delimitada pelo IBGE, porque a diversidade desse bioma é possível agrupar em ecorregiões, que tem características congruentes”, explica Lucas Teixeira.

Ele observou as UCs do país e suas características, isso porque elas são divididas em grupos de proteção integral (onde estão as florestas, por exemplo) e de uso sustentável, que como o próprio nome diz pode sofrer a intervenção humana.

O problema encontrado é que observadas as duas áreas e cruzadas com as áreas que delimitam as ecorregiões, as Unidades de Conservação ocupam uma parte mínima, que de tão pequena chega a 1,3% do bioma. Todo o “restante”, portanto, é área desprotegida.

Registro de manejo florestal da Caatinga de onde é extraída a matéria prima para a combustão dos fornos (Foto: Marcelino Júnior)

“A caatinga está entre os três biomas com menores extensões de áreas protegidas, com apenas 7,5% de unidades de conservação”, aponta o levantamento.

“Comecei esse trabalho numa disciplina da graduação e depois seguimos desenvolvendo esse estudo”, conta o pesquisador, que tem a orientação do professor Marcelo Moro.

“A maior parte desse território são Áreas de Preservação Ambiental (APAs), que são passíveis de uso sustentável, mas na prática não é o que nós vemos em geral.”
Marcelo Moro, professor

São oito as ecorregiões da Caatinga:

• Complexo de Campo Maior
• Complexo Ibiapaba-Araripe
• Depressão Sertaneja Setentrional
• Planalto da Borborema
• Depressão Sertaneja Meridional
• Dunas do São Francisco
• Complexo da Chapada Diamantina
• Raso da Catarina

O Ceará está inserido na ecorregião Depressão Sertaneja Setentrional (DSS).

Desproteção
De posse de tantos dados e leituras georreferenciadas, o pesquisador Lucas Teixeira chegou à conclusão de que, comparado a outros biomas, as Unidades de Conservação na Caatinga são bastante tímidas, o que na prática representa desproteção.

“É preciso mudar essa realidade e vejo duas formas principais, sendo a principal delas o interesse da administração pública (nas três esferas) em querer instituir espaços protegidos, como as UCs. Mas isso vai da consciência do gestor público”, explica Lucas Teixeira.

Mapa mostra divisões da Caatinga faz parte do estudo realizado (Imagem: Lucas Teixeira)

O pesquisador cita como exemplo de iniciativa o Programa Cientista-Chefe Meio Ambiente, uma parceria entre Governo do Estado e universidades com a finalidade de aproximar gestores dos cientistas na academia.

“Mas a nível federal, o Ministério do Meio Ambiente precisa estabelecer estudos e diretrizes de quais as áreas mais vulneráveis da Caatinga que precisam ter a preservação. Isso ainda não temos.”
Lucas Teixeira, pesquisador

O outro ponto para mudar essa realidade, na visão do cientista Lucas Teixeira, é pela efetividade da educação ambiental.

“Levar a conscientização para a sociedade: órgãos públicos, conselhos, sindicatos, escolas, meios de comunicação. O modelo de educação ambiental que temos hoje é muito superficial. As pessoas não têm a real noção da gravidade das questões climáticas”, explica Lucas, ao alertar para o risco de desertificação provocada pelo aquecimento global.

Por Alex Pimentel

Fonte: Diário do Nordeste

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