A irmã do ator Paulo Gustavo, Juliana Amaral, utilizou as redes sociais neste sábado, 29, para responder as condolências dadas pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) após a morte do ator. “Só agora tive forças de vir responder como o senhor merece, e o mínimo que eu posso lhe dizer é que, por coerência, nunca mais ponha na sua boca o nome do meu irmão”, desabafou.
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O humorista morreu no dia 4 de maio em decorrência da Covid-19. Na ocasião, Bolsonaro usou o seu Twitter para se pronunciar sobre o falecimento. “Meus votos de pesar pelo passamento do ator e diretor Paulo Gustavo, que com seu talento e carisma conquistou o carinho de todo Brasil”, escreveu o político.
– Meus votos de pesar pelo passamento do ator e diretor Paulo Gustavo, que com seu talento e carisma conquistou o carinho de todo Brasil. Que Deus o receba com alegria e conforte o coração de seus familiares e amigos, bem como de todos aqueles vitimados nessa luta contra a Covid. pic.twitter.com/qP9lN8udaP
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) May 5, 2021
Na publicação, ela mostrou a tatuagem em homenagem ao irmão com uma frase dita pelo ator: “Rir é um ato de resistência”. Ao longo do texto, ela criticou as escolhas feitas pelo governo durante a pandemia. “Essa boca que disse não à vacina e condenou tantos à morte, essa mesma boca que debochou imitando pessoas com falta de ar, pessoas que viveram o horror que meu irmão viveu, não pode ser usada para pronunciar o nome dele, nem lamentar a morte de todos os vitimados pela Covid”, declarou.
Juliana também afirmou que Paulo Gustavo e Bolsonaro “trafegam em vias opostas” e que o presidente “carrega nas costas quase 500 mil filhos mortos”. A publicação foi uma entre as demais referências a Paulo Gustavo feitas durante as manifestações contra o presidente no último sábado, 29. A atriz Maria Ribeiro compareceu ao ato no Rio de Janeiro com um cartaz que dizia: “Paulo Gustavo para sempre”. Já a atriz e apresentadora Mônica Martelli manifestou na Avenida Paulista relembrando o artista e os vitimados pelo coronavírus.
Fonte: O Povo
