Após 29 dias internado em combate a uma pneumonia, o jornalista Cid Moreira faleceu na manhã desta quinta-feira (3), aos 97 anos, em um hospital de Petrópolis, Rio de Janeiro. Poucas horas após o anúncio de sua morte, teve início uma disputa judicial pelos bens do apresentador, que deixam para trás uma fortuna estimada em mais de R$ 60 milhões.
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Segundo informações divulgadas, os filhos do apresentador, Roger Felipe Naumtchyk e Rodrigo Razendev Simões Moreira, por meio de seus advogados, já protocolaram na Justiça o pedido de abertura do inventário do patrimônio deixado por Cid. O documento foi encaminhado à vara de órfãos e sucessões de Petrópolis, dando início ao processo de divisão da herança.
Estima-se que o valor da herança, apenas em imóveis, ultrapasse R$ 40 milhões, mas há suspeitas de que esse montante possa ser ainda maior. Os filhos do jornalista acreditam que parte dos bens pode ter sido transferida para sua esposa, Fátima Moreira, antes da morte de Cid, o que levanta questionamentos sobre a real dimensão do patrimônio deixado.
A disputa não é nova. Nos últimos anos, Roger e Rodrigo já haviam tentado interditar o pai, alegando que ele não tinha mais capacidade cognitiva para gerir seus bens, além de acusarem a esposa de Cid de explorar sua saúde para obter vantagens financeiras. O caso reacende polêmicas familiares e levanta expectativas sobre o desfecho da divisão da fortuna do icônico jornalista.
O valor exato da herança, que inclui aplicações financeiras além dos imóveis, será confirmado durante o inventário judicial. A expectativa é de que a partilha ocorra entre os filhos e Fátima, conforme previsto na legislação.
Por Aline Dantas