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Após 30 anos, Pantanal ganha remake na Globo

Exibida entre 27 de março e 10 de dezembro de 1990, "Pantanal" é um dos maiores acertos da curta história da Rede Manchete (1983-1999)

7 de setembro de 2020
Após 30 anos, Pantanal ganha remake na Globo

Cristiana Oliveira na novela "Pantanal", da Rede Manchete (Foto: Divulgação)

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A Globo confirmou pelo Fantástico deste domingo (6) que “Pantanal”, novela que lhe tomou boa parte do bolo de audiência em 1990, pela extinta Rede Manchete, ganhará um remake na emissora em 2021. Há coisa de três dias, quando questionei a comunicação da emissora sobre a informação de que a produção seria para o ano que vem, recebi de volta a afirmação de que tanto “Pantanal” quanto a próxima novela de João Emanuel Carneiro estavam em desenvolvimento simultâneo.

De fato, João Emanuel continua trabalhando no seu texto, mas a emissora não esclareceu por que produzir “Pantanal” neste momento, estando há 30 anos atrasada na iniciativa de contar a historia de Juma Marruá, obra de Benedito Ruy Barbosa.

Quem acompanhou a resistência da Globo em admitir o êxito de “Pantanal” certamente tomou um choque ao ouvir os acordes da trilha de abertura da novela da Manchete ocupar a tela da Globo trinta anos depois, com largo espaço de reverência.

Ouvi de alguns diretores, à época: “Pantanal nunca bateu a Globo”.

Não foi bem assim. Não bateu na média geral, mas fez história na audiência, sim, passou o rodo na faixa nobre da Globo de modo explícito.

Mas a dificuldade da Globo em admitir o êxito da Manchete vai bem além disso. Não há produção que tenha abalado a Globo mais do que “Pantanal”, novela dirigida por Jayme Monjardim, por uma série de motivos que vamos elenco a seguir.

• Antes de mais nada, é preciso lembrar que a Globo RECUSOU “Pantanal” e só por isso o autor, então contratado da Globo, foi bater à porta da Manchete para apresentar o projeto.
• Profundo conhecedor do interior do país, Benedito disse mais de uma vez, a quem quisesse ouvir, que a pesquisa inicial da Globo para bancar sua sugestão foi conduzida de modo muito equivocado e má vontade por parte do diretor Heval Rossano. A Globo enviou para o Pantanal matogrossense uma equipe em plena época de cheias dos rios, o que rendeu um diagnóstico de produção inviável.
• A Globo, à época, fazia novelas que iam de seus estúdios às cidades cenográficas, no máximo. Uma parte mínima da produção era feita em cenas externas, e de preferência, não muito longe do Rio. A Manchete, que apostava em teledramaturgia fazia tempo, bancou a aposta de levar a produção ao seu cenário natural, bem longe do Rio. Monjardim, também egresso da Globo após uma ótima performance como diretor capaz de trabalhar filtros de luzes e fotografia na direção de novelas, foi incumbido da missão por Nilton Travesso, outro nome egresso da Globo. E assim fez-se “Pantanal” in loco, no Pantanal, claro, não em Jacarepaguá ou Água Grande.
• As grifes presentes no projeto conseguiram levar Cláudio Marzo, José de Abreu, Angela Leal e Cássia Kis da Globo para lá. Marcos Palmeira, a quem interessava construir uma imagem fora da emissora dos Marinhos para ascender longe do tio famoso, Chico Anysio, aceitou a missão, algo que, como viríamos a saber, era também de total compatibilidade com seus princípios de zelo ao meio ambiente.
• Resumo: foi um sucesso de milhões de espectadores, como admitiu o texto do “Fantástico” neste 6 de setembro de 30 anos depois.
• Benedito foi seduzido a voltar para a Globo após o fim da novela na Manchete, lançando, só então, sua primeira novela na faixa nobre (antes de “Pantanal”, todas as suas obras na emissora foram vistas na faixa das 18h). Mais do que isso, “Renascer” (1993), que reinaugurou sua presença na emissora, foi excepcionalmente feita quase toda na Bahia, onde a história se passava, e, coincidência, com Marcos Palmeira como mocinho.
• De Luiz Fernando Carvalho, que também estaria ao lado de Benedito em “O Rei do Gado”, “Velho Chico” e “Meu Pedadinho de Chão”, “Renascer” é uma das mais belas produções da Globo e a Globo deve isso ao efeito “Pantanal”, que agora, enfim, com 30 anos de atraso, chegará à tela da emissora.

No fim das contas, a recusa da Globo foi um bom negócio para a televisão brasileira. Sem a ousadia da Manchete, que tinha menos a perder e sede de se posicionar no ramo, é bem provável que “Pantanal” não tivesse abusado tanto das cenas de nudez à beira do rio nem de imagens externas, e talvez sem isso, nem “Renascer” nem “O Rei do Gado” tivessem mostrado seu fôlego com cenários fora do comum em horário nobre.

Com todo o zelo de pesquisas que a Globo sempre teve, veja só, foi preciso que a coisa acontecesse na concorrência para se mostrar possível. É o que acontece com frequência quando se confia cegamente apenas em grupos de discussão.

Como disse alguém no Twitter, “a Terra plana dá voltas” (atenção, contém ironia).

Segundo depoimentos de Ricardo Waddington, diretor dos Estúdios Globo, e de Rogério Gomes, que assumiu o projeto, a novela será gravada fora de época das cheias (sim, isso a casa aprendeu que é princípio básico). Palmeira, Paulo Gorgulho e Cristiana Oliveira, que foi catapultada para a fama pela personagem Juma Marruá, grande atração da história, falaram sobre a atualização do enredo, assim como Bruno Luperi, neto de Benedito responsável pela adaptação, e o próprio Benedito.

Waddington deu uma pista para nova Juma Marruá, dizendo que apostaria em um lançamento.

Outras curiosidades sobre ‘Pantanal’

• Quando a novela começou a mostrar que milhões de telespectadores mudavam de canal, da Globo para a Manchete, após o fim de “Rainha da Sucata”, novela que a Globo exibia na época, o diretor artístico da Manchete, Nilton Travesso, passou a pedir o retardamento do fim do Jornal da Manchete, que só terminava quando a novela da Globo acabava, para que o público tivesse tempo de pegar o início do capítulo.
• Ao notar a migração, a Globo também passou a retardar o fim da novela “Rainha da Sucata”, encomendando capítulos mais longos a Silvio de Abreu, autor da obra e hoje diretor de teledramaturgia da emissora.
• Em 2008, por um acordo que nunca ficou muito claro, o SBT exibiu uma reprise de “Pantanal”, tendo pago direitos de exibição a Pedro Jacques kapeller, o Jaquito, sobrinho de Adolpho Bloch. A exibição gerou debate porque, em tese, a novela deveria pertencer à massa falida da Rede Manchete, que deveria reverter faturamento para os ex-funcionários da Bloch, mas a transação obedeceu outros caminhos. Dezoito anos depois, a trama novamente mostrou que ainda fazia diferença, provocando progresso de audiência muito relevante para o SBT.
• É preciso apenas lembrar que muitas das cenas de nudez da novela não encontrariam espaço atualmente. Os anos 1990, como já falamos aqui, foi feito de experiências transgressoras para um país reprimido até dois anos antes pelos efeitos da censura imposta pela ditadura militar. Fora isso, evidentemente, o mundo se alterou muito em todos os sentidos.

Oficialmente, a Globo não confirma que “Pantanal” será produzida para suceder “Um Lugar ao Sol”, de Lícia Manzo”, sucessora de “Amor de Mãe”, ainda fora do ar, mas já em gravação de 23 capítulos finais que só irão ao ar em 2021. Até um mês atrás, a trama escalada para ocupar a vaga das 21h após “Um Lugar ao Sol” era a nova novela de João Emanuel Carneiro, que continua trabalhando desenfreadamente na nova trama.

Segundo a comunicação da Globo, as duas (de João Emanuel e “Pantanal”, adaptada por Bruno Luperi, neto de Ruy Barbosa) estão em desenvolvimento.

Só cabe a pergunta: se há 30 anos a questão eram as cheias dos rios, por que planejar um projeto fora da casinha do Projac sem saber como, quando e com que efeito teremos uma vacina contra a Covid-19 até março de 2021, quando a produção teria de seguir adiante na prática? Para quem chegou com 30 anos de atraso, o que motiva tal aceleração neste momento?

Por Cristina Padiglione

Fonte: Telepadi/Folha de S.Paulo

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