A Polícia Militar do Ceará (PMCE) inicia, nesta quinta-feira (12), a fase de execução da Operação Eleição 2020, com a finalidade de que todo o processo eleitoral aconteça dentro da normalidade e que a segurança dos cidadãos cearenses seja mantida. No primeiro turno serão empregados 4.200 policiais militares extras, utilizados tanto no policiamento ostensivo geral, como nas áreas especializadas. Eles serão divididos conforme a necessidade da região, ampliando a área de cobertura na Capital, Região metropolitana de Fortaleza e Interior do Estado.
Os policiais militares que foram deslocados para trabalhar no interior sairão amanhã, pela manhã, em direção aos seus locais de atuação e ficarão até a próxima segunda-feira (16), quando se encerra a primeira fase. A tropa extra é decorrente de policiais militares que trabalham em serviço administrativo ou que estavam de férias ou folga.
“O diferencial dessa eleição é que o próprio comandante local planejou o emprego do efetivo para realizar a segurança dos locais de votação existentes na área circunscricional da unidade que ele comanda, bem como ficará encarregado da fiscalização do efetivo empregado. Havendo ganho de eficiência no controle do efetivo escalado”, explicou o comandante adjunto da Coordenadoria Geral de Operações da PMCE, tenente coronel Vandicles de Oliveira.
Teste Covid-19
A corporação ressalta que todos os policiais militares deslocados para outros municípios realizaram a testagem de Covid-19 e, somente, trabalharão os que testaram negativo para a doença. A intenção é manter os agentes de segurança saudáveis para o trabalho, não propagar o vírus e garantir a segurança sanitária do efetivo, bem como da população atendida por eles. Além disso, a PMCE também entregará um kit com álcool e máscaras aos servidores.
“Este ano, a Operação Eleição traz uma maior cautela com o policial e a população, haja vista que a pandemia não acabou. Tivemos um maior cuidado sanitário, todos os militares deslocados para outro município passaram por uma rigorosa testagem para não correr o risco dele se deslocar com vírus”, explicou a coordenadora de Saúde e Assistência Social e Religiosa, tenente coronel Sandra Helena de Carvalho.
No retorno, cada militar fará novamente o teste para a Covid-19. A intenção é garantir que o vírus não venha com ele e se propague na família do policial.