Através de transmissão ao vivo pelas redes sociais, o Governo do Ceará certificou nesta quinta-feira (28) as primeiras turmas de estudantes e professores que concluíram os cursos de Inglês, Espanhol e Francês em 11 dos 13 Centros Cearenses de Idiomas (CCIs). Ao todo, 1.598 alunos e professores concluíram um idioma nas unidades localizadas em Fortaleza – Benfica, Sul, Papicu, Conjunto Ceará, Jóquei e Kennedy -; além de sedes em Crateús, Caucaia, Juazeiro do Norte, Itapipoca e Iguatu. Maranguape e Maracanaú, unidades mais recentes da lista, ainda não concluíram turmas.
O governador Camilo Santana ressaltou a importância da criação dos Centros Cearenses de Idiomas, fator essencial na qualificação dos jovens, aumentando inclusive suas possibilidades no mercado de trabalho. “Vivemos em um mundo conectado, é fundamental e um diferencial falar outro idioma, seja o inglês, o espanhol ou o francês. Nossos centros de idiomas não deixam a desejar a nenhum curso particular, temos um alto padrão de qualidade de ensino, instalações em shoppings centers, com fardamento e material escolar gratuito, para cursos de até três anos. Além disso, nossos melhores estudantes também podem conhecer outros países através do programa Estudar Fora, para fazer estágios fora do Brasil. Vamos aguardar um pouco, passando a pandemia nós já podemos executar esse programa de intercâmbio”.
Os Centros Cearenses de Idiomas, iniciativa do Governo do Ceará, por meio da Secretaria da Educação, buscam promover a expansão do universo curricular para além das unidades escolares, proporcionando a ampliação e o aprimoramento de novas formas de expressão linguística aos estudantes. Assim, pretende-se fortalecer e enriquecer o currículo dos alunos matriculados no Ensino Médio da rede pública estadual, assim como seus professores.
Para a vice-governadora, Izolda Cela, são oportunidades como essa, para os alunos e professores, que fazem a diferença na vida dos cearenses. “Compartilho do sentimento de todos aqui presentes, vivemos um momento importante de investimento em educação, que é o centro de idiomas. Continuamos o nosso compromisso continuado de aperfeiçoar a educação no Ceará, com uma educação cada vez mais integral, que é fundamental para prepara-los aos desafios da fase adulta. Hoje estudar línguas não é mais acessório, mas fundamental”, disse.
10 mil beneficiados
Os Centros Cearenses de Idiomas podem atender cerca de 10 mil estudantes. Todos os Centros ofertam os cursos de inglês e espanhol, sendo que as sedes do Papicu, Benfica e Sul, em Fortaleza, oferecem também o curso de língua francesa.
Carga horária
Os cursos de Espanhol e Inglês têm duração de até três anos, divididos em seis módulos semestrais de 60h, totalizando 360h. O curso de Francês tem duração de um ano e meio, totalizando 180h. Há, ainda, ações pedagógicas voltadas ao acompanhamento do progresso do ensino e da aprendizagem, das habilidades alcançadas nos diferentes módulos ofertados nos cursos e ao acompanhamento individual do desempenho escolar obtido, que constarão no histórico escolar do estudante.
Da mesma forma que as aulas nas escolas estaduais não pararam durante a pandemia, os Centros Cearenses de Idiomas também continuaram com suas aulas remotas. Voltados para alunos matriculados em escolas públicas do Estado do Ceará, hoje são 13 centros, sendo seis em Fortaleza e outros sete no interior. Durante o evento virtual, alunas formandas emocionaram os presentes e a quem estava acompanhando de forma online ao discursarem seus agradecimentos em inglês, espanhol e francês. Ainda durante a transmissão ao vivo, o governador adiantou que pretende incluir as línguas de mandarim e o alemão no programa, e confirmou que já está prevista a construção de mais outros seis CCIs no Ceará, sendo que um deles está confirmado para Aracati.
“Talvez poucos Estados no Brasil, nesse momento de pandemia e de crise econômica, tem implementado novos investimentos. No Ceará continuamos investindo na educação, e temos uma política inovadora, onde os alunos recebem chips de conectividade para estudar. Além disso, hoje ainda sairá a licitação dos tablets para serem distribuídos aos estudantes, pois sabemos da importância do acesso à informação e da conectividade, por isso tornamos o acesso de chips e tablets como uma política permanecente”, finalizou Camilo Santana.