Gabrielle de Oliveira Rodrigues, aluna da Escola de Ensino Médio Luiz Girão, em Maranguape, brilhou na Regeneron International Science and Engineering Fair (ISEF), realizada em maio em Los Angeles, EUA. O projeto “Revestimento comestível à base de mandacaru e carnaúba: uma nova alternativa como conservante de frutos”, orientado pelo professor Carlos Eduardo Oyama, conquistou o 2º lugar na categoria Plant Sciences no Grand Awards da ISEF.
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O trabalho de Gabrielle já havia sido premiado anteriormente, incluindo o 1º lugar geral na categoria Ciências Agrárias na Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace), promovida pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (POLI-USP). Este sucesso na Febrace garantiu sua credencial para a ISEF 2024. Antes disso, o projeto também venceu a categoria Ciências Agrárias na Mostra Científica do Cariri em 2023.
Gabrielle expressou grande satisfação com as conquistas: “Foi incrível, resultado de um ano de trabalho. Fiquei extremamente feliz por representar o Brasil, o Ceará e minha escola”, celebrou a estudante. O interesse pelo projeto surgiu da problemática do desperdício alimentar, especialmente impactante para os agricultores de Maranguape. Gabrielle decidiu criar um conservante natural, unindo mandacaru e cera de carnaúba, devido aos malefícios dos conservantes químicos utilizados atualmente. “Meu conservante pode prolongar a vida de prateleira dos frutos de 21 a 27 dias”, explicou.
O professor Carlos Eduardo Oyama destacou a importância do projeto: “Foi um processo cheio de altos e baixos, mas muito exitoso. Gabrielle foi excepcional e conseguiu resultados incríveis. O 2° lugar na ISEF abre portas no mundo acadêmico para ela, tanto no Brasil quanto no exterior. Para mim, como orientador, ver uma aluna ser premiada na ISEF é inestimável”, comentou Oyama.
Gabrielle também reconheceu o apoio recebido da Escola Luiz Girão: “Os gestores e professores me ajudaram em diversas áreas do conhecimento, essenciais para o desenvolvimento do projeto, incluindo habilidades textuais e análises estatísticas. Além do suporte do meu orientador, que foi fundamental durante toda a pesquisa”, disse a aluna.
Com o ingresso no curso de Engenharia de Alimentos na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Gabrielle pretende continuar sua pesquisa, explorando a compatibilidade do conservante com outros frutos, como a acerola, comum em Maranguape.
A jovem pesquisadora deixa um incentivo aos colegas: “Desejo que todos os estudantes busquem se engajar em pesquisas dentro do ambiente escolar. A pesquisa científica muda vidas e forma cidadãos capazes de solucionar problemas em nível nacional e global. É extremamente importante para a educação”, concluiu Gabrielle.
Por Nicolas Uchoa