O senador eleito Camilo Santana (PT) está perto de ser o ministro da Educação no governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), confirmou o deputado federal José Guimarães (PT), vice-presidente do PT nacional. A governadora do Ceará, Izolda Cela (sem partido), que também era cotada para a cadeira, ficará com a Secretaria da Educação Básica, um dos postos mais importantes dentro do ministério.
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Guimarães afirma que cearenses terão presença “muito forte”, com Camilo “praticamente escolhido” ministro.
Questionado se a decisão já é confirmada, Guimarães ressalta que faltaria apenas o anúncio oficial. Isso deve feito na segunda-feira (19), quando Camilo estará em Brasília para oficializar a decisão.
“Falta anunciar, mas as coisas estão bem encaminhadas. Quem anuncia é o presidente Lula, mas, pelo que eu tenho acompanhado em Brasília, a dupla irá dirigir a Educação”, afirmou durante a diplomação dos candidatos eleitos em 2022, nesta sexta-feira (16). A escolha de Lula em colocar Camilo à frente da pasta sana pressões da cúpula do PT, que pedia que um filiado ao partido assumisse o MEC.
Izolda era cotada, mas não tem vínculos formais com a legenda, mesmo que aliada de Camilo e do governador eleito Elmano Freitas, também petista. Ela enfrentou resistências da bancada do PT na Câmara, que queria a indicação do líder, o deputado federal mineiro Reginaldo Lopes. Na quinta-feira, questionada sobre as resistências de que era alvo, ela comentou que talvez sejam esses petistas quem devam explicar melhor o motivo.
Ainda nesta sexta, a governadora voltou a comentar sobre a cadeira do MEC. Ela repetiu estar confiante em que “as melhores definições serão feitas” sobre o preenchimento de cargos no Governo Federal na administração de Lula. Ela deu risada ao ser perguntada sobre o assunto. Em sua fala, ela menciona justamente a educação básica, pedindo que o assunto tenha “prioridade”.
“Já está no tempo, vamos dizer assim, para não falar em atraso, de a educação básica ter um status de prioridade realmente mais forte, mais sistêmico. Porque nós só teremos mesmo a condição de construir um país mais justo se nós tivermos, são outras tantas coisas”, disse em evento que anunciava tempo integral para alunos do ensino fundamental.
Por Júlia Duarte
Fonte: O Povo