A taxa de desemprego no Ceará caiu para 6,5% no quarto trimestre de 2024, o menor nível registrado desde o início da série histórica no primeiro trimestre de 2012. O índice mantém uma tendência de queda desde o terceiro trimestre de 2022, quando atingiu 8,6%, segundo dados do Termômetro do Mercado de Trabalho, publicação do Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece).
Curta, siga e se inscreva nas nossas redes sociais:
Facebook | X | Instagram | YouTube | Bluesky
Sugira uma reportagem. Mande uma mensagem para o nosso WhatsApp.
Entre no canal do Revista Cariri no Telegram e veja as principais notícias do dia.
Em comparação com o mesmo período de 2023, a taxa de desocupação registrou uma redução de 2,2 pontos percentuais. Já em relação ao trimestre imediatamente anterior, a queda foi de 0,2 ponto percentual, consolidando-se como o menor patamar já registrado.
De acordo com Daniel Suliano, analista de Políticas Públicas e autor do estudo, a melhora no mercado de trabalho cearense desde 2022 tem se refletido na redução contínua do desemprego, que agora se mantém abaixo de 8% no Estado. “A taxa de desemprego atingiu 7,5% no segundo trimestre de 2024, recuando 1,1 ponto percentual em relação ao mesmo período do ano anterior. No terceiro trimestre, a queda foi ainda maior, chegando a 6,7%, bem inferior aos 9,2% registrados no mesmo período de 2023”, explica.
O estudo também aponta que a taxa de participação no mercado de trabalho do Ceará foi de 51,8% no quarto trimestre de 2024, uma redução de 1,7 ponto percentual em comparação ao mesmo período de 2023. No terceiro trimestre do ano passado, o índice havia sido de 52,5%.
Outro destaque foi a taxa composta de subutilização da força de trabalho, que atingiu 21,3% no quarto trimestre de 2024, o menor valor da série histórica. O indicador apresentou um recuo de 2,2 pontos percentuais em relação ao ano anterior e de 0,6 ponto percentual na comparação com o trimestre imediatamente anterior.
A pesquisa revela ainda uma leve redução na taxa de informalidade no Estado, que ficou em 53,3% no quarto trimestre de 2024, demonstrando uma possível maior formalização dos trabalhadores. O levantamento reforça a tendência de recuperação do mercado de trabalho no Ceará, impulsionada pela queda no desemprego e pela maior demanda por trabalho.
Por Bruno Rakowsky










