A produção industrial do Ceará registrou o melhor desempenho do Brasil na passagem de dezembro de 2024 para janeiro de 2025, com uma expansão de 7,9%. O estado superou São Paulo, que teve a segunda maior influência nacional, com crescimento de 2,4%. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) Regional, divulgada nesta terça-feira (18) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
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Em 2024, a indústria cearense já havia fechado o ano com um crescimento de 6,9% no acumulado de janeiro a dezembro, alcançando o maior resultado dos últimos 11 anos. Esse desempenho foi impulsionado principalmente por setores que receberam incentivos do Governo do Estado.
Na comparação entre janeiro de 2025 e janeiro de 2024, o Ceará também apresentou crescimento, ainda que discreto, de 0,1%. Entre os 12 segmentos analisados, os setores que mais contribuíram para esse avanço foram Alimentos (4,08%), Têxtil (1,76%) e Produtos Químicos (0,99%).
Desempenho da indústria cearense por setor
Setores em crescimento:
Alimentos – 4,08%
Têxtil – 1,76%
Produtos Químicos – 0,99%
Produtos de Couro e Calçados – 0,68%
Produtos de Metal – 0,65%
Metalurgia – 0,46%
Minerais Não-Metálicos – 0,28%
Indústria Geral – 0,1%
Setores em queda:
Bebidas – -0,22%
Máquinas, Aparelhos e Materiais Elétricos – -1,15%
Refino e Biocombustíveis – -2,31%
Vestuário – -5,10%
No acumulado dos últimos 12 meses, a produção industrial do Ceará registra uma alta de 6,5%. Já no cenário nacional, o setor industrial brasileiro cresceu 2,9% no mesmo período.
Sobre a pesquisa
A Pesquisa Industrial Mensal (PIM) Regional é realizada pelo IBGE desde a década de 1970, trazendo indicadores de curto prazo sobre o comportamento da indústria extrativa e de transformação.
Os dados são coletados mensalmente em 17 estados brasileiros que representam pelo menos 0,5% do valor total da transformação industrial nacional. Além disso, o levantamento inclui análises regionais, abrangendo o Nordeste como um todo.
Os estados analisados são: Amazonas, Pará, Maranhão, Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Goiás e a Região Nordeste.
Por Nicolas Uchoa