A taxa de desemprego no Ceará caiu para 12,4% da força de trabalho no trimestre móvel de julho a setembro de 2021. O resultado foi puxado especialmente pelo aumento do número de assalariados com e sem carteira de trabalho assinada se comparado ao trimestre anterior, de abril a junho. As informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADc), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), foram divulgadas hoje (30).
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Outro destaque para o período é que houve um aumento no rendimento médio real dos ocupados (1,4%) – que passou a equivaler R$ 1.747 -, cujo fato foi associado à elevação do nível ocupacional ampliou a massa de rendimentos reais de R$ 5,431 para 5,888 bilhões.
“A queda na taxa de desemprego no Ceará é uma sinalização de que estamos caminhando para a retomada da economia cearense, com a ampliação do número de oportunidades de trabalho. Os dados são resultado do aumento da cobertura vacinal, que permite uma maior confiança do setor produtivo da economia”, analisa o presidente do Instituto de Desenvolvimento do Trabalho (IDT), Vladyson Viana.
Em relação ao número de desempregados, no terceiro trimestre do ano, o Ceará registrou 492 mil pessoas nessa situação, apontando para uma redução de 14,8% em relação ao segundo trimestre do ano (577 mil). “Mesmo com a retração, reconhecemos que ainda temos o desafio do número de desempregados e, nesse sentido, o Governo do Estado tem investido em políticas públicas de incentivo para a ampliação do emprego ou do empreendedorismo, a exemplo dos Programas Mais Empregos Ceará e o Ceará Credi”, complementa Viana.