O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) autorizou, nesta sexta-feira (6), a retomada das atividades de produção e envase da fábrica da Solar Coca-Cola, localizada em Maracanaú, na Região Metropolitana de Fortaleza. A liberação ocorre após a correção definitiva de um vazamento no sistema de resfriamento da linha de produção.
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A fábrica, responsável pela produção do refrigerante Coca-Cola no Ceará, teve suas operações suspensas no início da semana após suspeita de contaminação com etanol alimentício, substância usada no processo de refrigeração.
✅ Produção liberada, mas bebidas seguem em análise
De acordo com o Mapa, a retomada das atividades foi autorizada após a apresentação de documentos técnicos e a verificação in loco feita pela equipe de fiscalização, que constatou o pleno atendimento às normas de segurança alimentar e de qualidade.
Contudo, os cerca de 9 milhões de litros de bebidas produzidos antes da suspensão seguem interditados. A liberação desse estoque dependerá da conclusão das análises do Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA), prevista para a próxima semana.
“A comercialização das bebidas permanecerá suspensa até a conclusão das análises oficiais”, afirmou o Ministério em nota.
🧪 Análises preliminares não apontam contaminação
Segundo a pasta, laudos preliminares apresentados pela própria Solar não indicam presença de substâncias contaminantes nos produtos armazenados. O estoque está isolado dentro da fábrica e não foi liberado para o mercado.
O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, havia afirmado, em coletiva na quarta-feira (5), que a possível contaminação se referia ao uso de etanol de grau alimentício, o que, embora não represente risco grave à saúde, poderia alterar o teor alcoólico da bebida.
🏭 Solar reafirma segurança dos processos
Em nota, a Solar Coca-Cola destacou que a autorização para retomar a produção foi concedida após “rigorosos testes que confirmaram a segurança dos processos produtivos”. A empresa também afirmou que nenhum produto chegou ao consumidor final com risco sanitário.
“Reforçamos que somos certificados pelas normas internacionais FSSC 22000 (segurança de alimentos), ISO 9001 (gestão da qualidade), ISO 14001 (gestão ambiental) e ISO 45001 (saúde e segurança do trabalho)”, afirmou a empresa.
A Solar garantiu ainda que segue colaborando com as autoridades e mantendo rígidos protocolos sanitários em todas as etapas de produção.
🛑 Entenda o caso
📅 Suspensão anunciada: terça-feira (3)
🧪 Motivo: suspeita de vazamento de etanol alimentício no sistema de resfriamento
🛑 Estoque isolado: 9 milhões de litros de bebidas retidos para análise
📄 Retomada da produção: autorizada na sexta-feira (6), após correções comprovadas
A liberação final dos produtos ao mercado depende agora da emissão do laudo oficial do LFDA, que confirmará — ou não — a ausência de contaminação no lote retido. Até lá, a comercialização das bebidas segue proibida por precaução.
Por Fernando Átila