O Brasil registrou uma taxa de desemprego de 6,1% no trimestre encerrado em novembro, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (27) pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, do IBGE. Esse é o menor índice da série histórica iniciada em 2012, superando o recorde anterior de 6,2% registrado no trimestre terminado em outubro.
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A queda representa uma redução de 0,5 ponto percentual em relação ao trimestre anterior e de 1,4 p.p. na comparação anual. Atualmente, 6,8 milhões de pessoas estão desempregadas, o menor contingente desde dezembro de 2014.
População ocupada atinge recorde
A população ocupada chegou a 103,9 milhões, marcando também um novo recorde histórico. Com isso, 58,8% das pessoas em idade de trabalhar estão empregadas, o maior nível desde o início da série.
Adriana Beringuy, coordenadora de pesquisas domiciliares do IBGE, destaca o impacto das contratações de fim de ano, especialmente no comércio e no setor de logística, impulsionados pelo crescimento das vendas online.
Principais indicadores da PNAD Contínua
• Taxa de desocupação: 6,1%
• População desocupada: 6,8 milhões de pessoas
• População ocupada: 103,9 milhões
• População fora da força de trabalho: 66 milhões
• População desalentada: 3 milhões
• Empregados com carteira assinada: 39,1 milhões
• Empregados sem carteira assinada: 14,4 milhões
• Trabalhadores por conta própria: 25,9 milhões
• Trabalhadores domésticos: 6 milhões
• Trabalhadores informais: 40,3 milhões
• Taxa de informalidade: 38,7%
Rendimento e massa salarial
O rendimento médio dos trabalhadores permaneceu estável, com um valor de R$ 3.285 mensais. No entanto, a massa de rendimentos cresceu 2,1% no trimestre e 7,2% em relação ao ano anterior, totalizando R$ 332,7 bilhões.
Por Heloísa Mendelshon