O Brasil registrou, no segundo trimestre de 2025, a menor taxa de desemprego da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa de desocupação ficou em 5,8%, o menor índice desde o início da série, em 2012.
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A marca supera o último recorde, de novembro de 2024, quando o desemprego era de 6,1%. No trimestre anterior, entre janeiro e março de 2025, a taxa estava em 7%. Em comparação com o mesmo período de 2024, quando era 6,9%, o resultado também representa uma melhora significativa.
📊 Mais brasileiros ocupados e menos procurando emprego
Entre abril e junho, o país somava 102,3 milhões de pessoas ocupadas, número 1,8% maior do que no primeiro trimestre – um acréscimo de 1,8 milhão de trabalhadores. Ao mesmo tempo, o número de desocupados caiu para 6,3 milhões, o que representa redução de 17,4% em relação ao início do ano, ou menos 1,3 milhão de pessoas em busca de trabalho.
👷♀️ Emprego com carteira assinada bate recorde
O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado também atingiu o maior patamar já registrado: 39 milhões de pessoas, alta de 0,9% no trimestre. O total de trabalhadores sem carteira cresceu 2,6%, chegando a 13,5 milhões de brasileiros.
📉 Informalidade e desalento em queda
A taxa de informalidade, que inclui trabalhadores sem carteira e autônomos sem CNPJ, ficou em 37,8% – a mais baixa desde o segundo trimestre de 2020 (36,6%). Já o número de desalentados (quem desistiu de procurar emprego por não acreditar que vai conseguir) caiu para 2,8 milhões, menor nível desde 2016.
💰 Salário médio e massa de rendimento batem recordes
O mercado aquecido impactou também o bolso do trabalhador. O rendimento médio mensal real chegou a R$ 3.477, o maior já registrado. Esse valor representa alta de 1,1% em relação ao primeiro trimestre e de 3,3% em relação ao mesmo período do ano passado.
Como consequência, a massa de rendimentos reais, que é o total pago aos trabalhadores no período, também bateu recorde: R$ 351,2 bilhões, o maior valor já registrado. Isso representa R$ 19,7 bilhões a mais que no segundo trimestre de 2024, um aumento de 5,9%.
📋 Nova base de cálculo com dados do Censo 2022
A Pnad divulgada nesta quinta-feira (31) é a primeira a utilizar ponderações baseadas no Censo Demográfico de 2022, o que aprimora a representatividade da amostra. Ao todo, 211 mil domicílios foram visitados em todos os estados e no Distrito Federal.
O levantamento abrange a população com 14 anos ou mais e considera diversas formas de ocupação: com ou sem carteira assinada, temporários e trabalhadores por conta própria. A desocupação só é atribuída a quem procura emprego ativamente.
Por Bruno Rakowsky










