O titular da Delegacia da Receita Federal em Juazeiro do Norte, Marcos Alexandre Lucena da Costa, teve a dispensa do cargo aceita nesta quarta-feira (12).
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Ele integra o quantitativo de, aproximadamente, 1.300 auditores fiscais em cargo de chefia no País que já entregarem seus cargos em protesto da categoria contra o governo federal, segundo o Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita (Sindifisco).
Para a presidente da Delegacia Sindical (DS) Ceará do Sindifisco, Natália Nobre, “a mobilização continua crescente pela demora do governo federal. A adesão nas entregas de cargo aqui no Estado é de cerca de 90%, entre os que ocupam cargo de chefia. Eles já pediram para serem exonerados e a intenção dos dirigentes locais é efetuar essas exonerações”.
Ela explica que a categoria “quer uma sinalização positiva e a análise do atendimento da nossa principal reivindicação que é a regulamentação da gratificação de produtividade. Nós, já estamos cansados de tantas promessas descumpridas. O nosso acordo com o governo é de 2016 e foi convertido em lei no ano de 2017. Essa lei previa que até março daquele ano seria instituído o comitê gestor que publicaria o ato prevendo toda a regulamentação sobre como seria aferida essa nossa produtividade, o que não ocorreu até hoje”.
Também nesta quarta, uma nota do Sindifisco nacional apontou que “os delegados da 8ª RF, do Estado de São Paulo, irão publicar as exonerações dos chefes vinculados às suas respectivas unidades. A estimativa é de saírem cerca de 80 exonerações dessa Região Fiscal”.
No meio da tarde, a entidade divulgou documento datado de terça-feira, 11, com a assinatura do delegado da Receita Federal em Piracicaba (SP), Vitório de Jesus de Luca Brunheroto dispensando, a pedido, dois auditores fiscais e quatro analistas tributários.
Segundo a entidade, nesta quinta-feira, 13, deve haver uma reunião de líderes do sindicato com o ministro da Economia, Paulo Guedes, para discutir a regulamentação do bônus de eficiência.
Hoje, o Ceará conta com cerca de 600 auditores fiscais, entre ativos e e aposentados, de acordo com o Sindifisco.
Por Adriano Queiroz
Fonte: O Povo