Anúncio
Hospedagem de sites ilimitada superdomínios
Revista Cariri
  • Início
  • Últimas
  • Regionais
    • Crato
    • Barbalha
    • Juazeiro do Norte
    • Cariri
  • Segurança
  • Brasil
  • Política
    • Análises
  • Saúde
  • Classe A Rádio Hits
  • Rádio Forró das Antigas
  • Contato

Sem Resultado
Ver resultados
  • Início
  • Últimas
  • Regionais
    • Crato
    • Barbalha
    • Juazeiro do Norte
    • Cariri
  • Segurança
  • Brasil
  • Política
    • Análises
  • Saúde
  • Classe A Rádio Hits
  • Rádio Forró das Antigas
  • Contato
Sem Resultado
Ver resultados
Revista Cariri
Sem Resultado
Ver resultados
PUBLICIDADE

Combustível ficaria mais barato ou mais caro com Petrobras privatizada?

Nos postos, o diesel subiu 96% e a gasolina aumentou 67% no governo Bolsonaro, de acordo com o Dieese

12 de maio de 2022
Gasolina registra queda de 1,87% no Ceará

Novo ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida disse que quer privatizar a Petrobras (Foto: Thiago Gadelha)

PUBLICIDADE

Em seu primeiro pronunciamento após ser anunciado o novo ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida afirmou nesta quarta-feira (11) que, com o aval do presidente Jair Bolsonaro (PL), vai pedir estudos para iniciar o processo de privatização da Petrobras e do pré-sal. Sachsida substitui Bento Albuquerque, que deixou o cargo após Bolsonaro atacar a Petrobras e o aumento nos preços dos combustíveis realizados pela estatal.

Curta e siga nossas redes sociais:

• Facebook
• Twitter

Sugira uma reportagem. Mande uma mensagem para o nosso WhatsApp.

Entre no canal do Revista Cariri no Telegram e veja as principais notícias do dia.

Nos postos, o diesel subiu 96% e a gasolina aumentou 67% no governo Bolsonaro, de acordo com o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).

Para especialistas ouvidos, porém, a privatização poderia fazer com que os preços dos combustíveis subissem ainda mais, e não o contrário.

Apesar de o mercado brasileiro ser aberto à concorrência desde 1997, quando foi sancionada a chamada Lei do Petróleo, a Petrobras ainda é predominante em diversas áreas, como a de refino, por exemplo. Catorze das 18 refinarias do país pertencem à companhia, e as quatro restantes —Riograndense (RS), Manguinhos (RJ), Univen (SP) e Dax Oil (BA)— respondiam por apenas 1,4% da capacidade total do país em 2020, segundo último balanço disponível.

“Quando a empresa é monopolista, ela não tem a pressão da competição para colocar um preço que não seja muito alto. Se ela eventualmente exagerasse, um concorrente poderia puxar o preço dele para baixo, e aí ela seria obrigada a baixar também. Mas não é o que acontece, porque ela está praticamente sozinha”, afirma Virginia Parente, professora do IEE-USP (Instituto de Energia e Ambiente da Universidade de São Paulo).

Privatização não garante preço menor
Mesmo assim, continua Parente, privatizar a Petrobras não seria uma solução para baixar os preços dos combustíveis, mas apenas uma forma de isentar o governo da responsabilidade de atuar para controlar ou minimizar os impactos dessas altas.

“O risco de piorar [com a privatização] é muito grande porque você vai transferir o monopólio de algo que é do Estado para um monopólio privado, que vai ter uma pauta diferente da do governo”, diz.

“A gente tem que dar graças a Deus porque um dos sócios é o governo, que não deixa a Petrobras exagerar.”
Virginia Parente, do IEE-USP

O professor Eustáquio de Castro, do Departamento de Química da Ufes (Universidade Federal do Espírito Santo), também acredita que a privatização não resolveria o problema dos preços.

Ele argumenta que, apesar de o governo ser sócio majoritário da Petrobras, os ganhos e interesses dos demais acionistas —investidores brasileiros e estrangeiros— também precisam ser preservados, e a estes interessa que a empresa lucre o máximo possível.

“É até contraditório falar que, se privatizar a Petrobras, teremos redução nos preços dos combustíveis”, opina. “Como não há uma livre concorrência no setor de petróleo, seria a mesma coisa que passar de um monopólio de controle do Estado para um monopólio privado, o que seria até pior. Em países como França e Noruega, por exemplo, as empresas são estatais, talvez por conta disso daí [maior controle dos preços].”

Empresa dá lucro para o governo
Uma eventual necessidade de acumular recursos —ou capitalização— por parte do governo também não justificaria a privatização da Petrobras, segundo a advogada Glaucia Elaine de Paula, especialista em direito administrativo. Ela lembra que a companhia é muito lucrativa para a União, que só em dividendos recebeu R$ 38,1 bilhões em 2021, ano em que a Petrobras registrou lucro recorde de mais de R$ 106 bilhões.

No primeiro trimestre deste ano, foram mais R$ 14 bilhões em dividendos, após lucro de R$ 44,5 bilhões.

“O que o governo precisa entender é que a Petrobras é uma empresa de economia mista, e não uma autarquia que está submetida à administração pública. A intenção está errada, e a privatização não seria a solução para o problema da alta dos combustíveis. Baixar artificialmente os preços seria só populismo, e ainda traria graves consequências econômicas para uma empresa que é, sim, muito boa”, afirma.

Castro concorda. “É uma empresa que dá lucro para o Estado, então não vejo como desculpa para privatizar”, diz o professor da Ufes.

Além disso, na visão da advogada, a venda da Petrobras não teria apoio suficiente de todas as partes relevantes —acionistas, Congresso e população— para ser levada adiante.

“A Petrobras é uma empresa muito bem vista pelos brasileiros. Acho que a privatização não teria apelo popular, nem na Câmara, nem no Senado. Do ponto de vista prático, não passaria nunca. Na vida real, não me parece possível privatizar a Petrobras. É só discurso, e o governo sabe disso. Não conseguiram privatizar nem os Correios ainda”, completa.

Possíveis soluções
Tanto Virginia Parente quanto Eustáquio de Castro dizem que uma possível solução para controlar a alta dos combustíveis seria abrir —de verdade— o mercado brasileiro de petróleo para a concorrência.

A professora do IEE-USP ainda sugere a implementação de um fundo de estabilização dos preços, “que suavizaria as subidas e as quedas”, além de investimentos em alternativas, como o etanol, para diminuir a dependência dos derivados de petróleo a longo prazo. O Senado já aprovou um projeto que prevê a criação de um fundo desse tipo, e o texto agora será analisado pela Câmara.

Já o professor da Ufes cita outras três possibilidades:

• A Petrobras reduzir sua margem de lucro para bancar preços mais baixos, mesmo em meio a altas do petróleo ou do dólar;
• O próprio governo federal abrir mão de parte de seus dividendos, de forma a subsidiar o preço dos combustíveis;
• Mudança na política de preços atualmente adotada, o PPI (Preço de Paridade Internacional).

“O Brasil não é totalmente independente na questão de petróleo. A gente ainda importa uma parte do que precisa, e isso nos deixa muito sujeitos às oscilações do dólar. Mas, no meu entendimento, não se justifica ter uma paridade tão direta e reta com a moeda americana. Às vezes o dólar cai, como agora mesmo, e você não vê os preços [dos combustíveis] caindo. Dizem que é para recuperar a Petrobras das grandes perdas que a gente viu no passado recente, para recompensar os acionistas. Mas, para mim, não se justifica.”

“O monopólio tem essa desvantagem: depende muito da política. Hoje nós não temos uma política de Estado para o setor de energia, então ele fica muito dependente do governante que está ali sentado na cadeira. Toda hora que muda o presidente, muda a política [de preços], e isso não é bom. Não há uma lógica, é uma coisa que está sempre sujeita a humores.”
Eustáquio de Castro, da Ufes

Fonte: UOL

Revista Cariri Recomenda

WhatsApp lança chat por voz, que é diferente da ligação em grupo; veja como funciona
Economia & Negócios

Criminosos usam dados de contribuintes para aplicar golpes em nome da Receita; saiba como se proteger

7 de dezembro de 2025
Cresce o número de idosos que vivem sozinhos no Ceará e já representam 41% dos lares unipessoais
Economia & Negócios

Acréscimo de 25% pode aumentar aposentadoria do INSS; saiba como solicitar

6 de dezembro de 2025
Ceará registra salto de 28% na abertura de novas empresas entre janeiro e novembro de 2025
Economia & Negócios

Ceará registra salto de 28% na abertura de novas empresas entre janeiro e novembro de 2025

5 de dezembro de 2025
1,64 milhão de aposentados e pensionistas já foram ressarcidos após descontos indevidos no INSS
Economia & Negócios

Tesouro barra empréstimo de R$ 20 bilhões aos Correios após juros acima do limite

4 de dezembro de 2025
Próximos
Menino de dez anos morre por choque após tocar em geladeira de casa no interior do Ceará

Menino de dez anos morre por choque após tocar em geladeira de casa no interior do Ceará

Em visita ao Vaticano, bispo do Crato faz selfie com Papa Francisco

Em visita ao Vaticano, bispo do Crato faz selfie com Papa Francisco

Barbalha: Suspeito de furto e recepção é preso ao ser flagrado subtraindo ‘cinquentinha’

Barbalha: Suspeito de furto e recepção é preso ao ser flagrado subtraindo 'cinquentinha'

Mais Lidas

  • Carro desgovernado atropela duas mulheres e invade casas em Várzea Alegre

    Carro desgovernado atropela duas mulheres e invade casas em Várzea Alegre

  • Criminosos usam dados de contribuintes para aplicar golpes em nome da Receita; saiba como se proteger

  • Ceará recebe 29 mil doses da vacina contra vírus sincicial respiratório (VSR)

  • Acréscimo de 25% pode aumentar aposentadoria do INSS; saiba como solicitar

  • Os perigos silenciosos de uma noite mal dormida – Por Mirta Lourenço

© Revista Cariri - Desenvolvido por Clik Design.

Sem Resultado
Ver resultados

© Revista Cariri - Desenvolvido por Clik Design.

Controle sua privacidade
Nós usamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nossos serviços, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao utilizar nossos serviços, você concorda com tal monitoramento.
Funcional Sempre ativo
O armazenamento ou acesso técnico é estritamente necessário para a finalidade legítima de permitir a utilização de um serviço específico explicitamente solicitado pelo assinante ou utilizador, ou com a finalidade exclusiva de efetuar a transmissão de uma comunicação através de uma rede de comunicações eletrónicas.
Preferências
O armazenamento ou acesso técnico é necessário para o propósito legítimo de armazenar preferências que não são solicitadas pelo assinante ou usuário.
Estatísticas
O armazenamento ou acesso técnico que é usado exclusivamente para fins estatísticos. O armazenamento técnico ou acesso que é usado exclusivamente para fins estatísticos anônimos. Sem uma intimação, conformidade voluntária por parte de seu provedor de serviços de Internet ou registros adicionais de terceiros, as informações armazenadas ou recuperadas apenas para esse fim geralmente não podem ser usadas para identificá-lo.
Marketing
O armazenamento ou acesso técnico é necessário para criar perfis de usuário para enviar publicidade ou para rastrear o usuário em um site ou em vários sites para fins de marketing semelhantes.
Gerenciar opções Gerenciar serviços Manage {vendor_count} vendors Leia mais sobre esses propósitos
Ver preferências
{title} {title} {title}
WhatsApp chat