O Ceará registrou volume recorde de exportações e importações no primeiro quadrimestre de 2022. De acordo com a edição de abril do Ceará em Comex, elaborado pelo Centro Internacional de Negócios (CIN), da Federação das Indústrias do Ceará (Fiec), os números são os maiores desde 1997, quando o levantamento foi iniciado.
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Conforme estudo com dados da plataforma ComexStat, do Governo Federal, entre janeiro e abril de 2022, foram exportados US$ 798,1 milhões do Ceará, um aumento de 21,9% em relação a igual período de 2021.
O valor supera o último recorde. O segundo maior valor de exportação de toda a série histórica foi registrado em 2019, cerca de US$ 736,8 milhões.
O Ceará representa 0,8% de todos os produtos do país enviados para o exterior, sendo o 16º estado federativo em volume de exportações. Na região Nordeste, o Estado aparece em quarto lugar, perdendo apenas para Bahia, Maranhão e Pernambuco.
Os municípios de São Gonçalo do Amarante, Fortaleza e Sobral foram os que mais exportaram no período, com destaque para os setores de Ferro e Aço (aumento de 18%); Calçados (aumento de 51%); e Frutas (queda de 15%).
Importações
Também houve um aumento considerável no volume de importações no primeiro quadrimestre do ano. De acordo com o levantamento, foram importados US$ 1,94 bilhão no período, número cerca de 99% maior que o registrado no ano passado.
O número também é recorde. O segundo maior volume de importações foi registrado em 2015, de US$ 1,2 bi.
O Ceará foi o 13º estado do país que mais importou, representando 2,4% de participação nessas aquisições quando comparadas as compras de todos os estados brasileiros. Fortaleza é a cidade que mais importou, representando 41% de todas as importações relacionadas. Em seguida, aparecem os municípios de São Gonçalo do Amarante (25%) e Caucaia (13%).
Ao todo, 1.636 produtos foram importados por cidades cearenses, havendo aumento na aquisição de combustíveis para o período (260%) e “Reatores nucleares, caldeiras, máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos, e suas partes” (67%).
Fonte: Diário do Nordeste