O mercado de trabalho cearense fechou 2019 com um saldo positivo de 10.319 empregos formais criados. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta sexta-feira (24) pelo Ministério da Economia.
O saldo foi gerado a partir da diferença entre 385.096 admissões efetuadas no período e 374.777 desligamentos.
Os principais destaques na geração de postos de trabalho foram os setores de serviço, com 11.783 vagas, comércio (2.429) e agropecuária (521). Serviços Industriais de utilidade Pública (428), e Administração Pública (161) também apresentaram saldos positivos.
Já a construção civil e a indústria da transformação terminaram 2019 com saldo negativo de empregos, com 3.805 e 1.282 vagas encerradas, respectivamente.
Contudo, considerando apenas o mês de dezembro de 2019, o Ceará acabou fechando postos de trabalho. O saldo negativo indicou a perda de 3.396 empregos no Estado.
Saldo positivo no país
Em todo o Brasil, 644.079 empregos com carteira assinada foram criados em 2019. O número resulta da diferença entre as contratações, que totalizaram 16.197.094 no último ano, e as demissões – que totalizaram 15.553.015 pessoas.
Esse foi o segundo ano seguido de geração de vagas formais e, também, o melhor resultado desde 2013 – quando foram criados 1,117 milhão de empregos com carteira assinada. Deste modo, é o maior número de vagas formais abertas em seis anos.
Ano de 2019 por setores
De acordo com os números do governo, os oito setores da economia abriram vagas no ano passado. O setor de serviços foi o que mais criou empregos, e a administração pública foi o setor que contratou menos trabalhadores.
Veja abaixo os resultados:
• Construção civil: 71.115 postos
• Indústria de transformação: 18.341 empregos
• Indústria extrativa mineral: 5.005 postos formais
• Serviços industriais de utilidade pública: 6.430 vagas
• Administração pública: 822 empregos
• Comércio: 145.475 vagas formais
• Agropecuária: 14.366 vagas
• Serviços: 382.525 empregos
Fonte: G1 CE