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Seis gargalos da vacinação da Europa e por que o Brasil deve se preocupar com eles

Menos de uma semana depois de lançar megacampanha de vacinação, bloco europeu já discute mudanças para enfrentar lentidão e escassez

2 de janeiro de 2021

(Foto: Freepik)

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A União Europeia lançou seu “Dia V” no último domingo (27) à espera de que o V de vacina fosse também V de vitória contra as muitas mortes desnecessárias e a recessão duradoura provocadas pela Covid-19.

Mas bastaram poucos dias para que o esforço enfrentasse gargalos, frustrasse expectativas, levantasse críticas e levasse cientistas e políticos a estudar mudanças.

O que acontece na Europa interessa a outros países do mundo ocidental porque o continente é uma espécie de janela para o futuro da pandemia.

Foi em solo europeu que o Sars-Cov-2 se alastrou primeiro, antes de chegar às Américas. Foi lá também que medidas de prevenção rápidas contiveram o caos nos hospitais, e que o descuido com cuidados básicos —como evitar aglomerações e usar máscaras— detonou a segunda onda.

Na origem da precoce crise na vacinação da UE estão fatores que também podem dificultar a campanha de imunização brasileira. Veja alguns deles.

1. Demora na aprovação das vacinas

Na União Europeia – Foi em 22 de dezembro que a agência regulatória da União Europeia (EMA) deu sua primeira licença para o uso de um imunizante contra a Covid-19, o desenvolvido pela Pfizer/BioNTech. A decisão ocorreu depois de grandes concorrentes pela compra das ampolas, como os Estados Unidos, o Canadá e o Reino Unido, o primeiro a lançar sua campanha de vacinação no Ocidente

Agências regulatórias desses países também já permitiram o uso de outras vacinas, como as desenvolvidas pela Moderna e pela Universidade de Oxford e pela AstraZeneca. No caso da UE, a previsão é que a EMA aprove a opção da Moderna na próxima quarta (6), e ainda não há prazo para uma decisão sobre a Oxford-AstraZeneca.

No Brasil – Nenhum imunizante foi aprovado até agora pela Anvisa, a agência regulatória brasileira. De acordo com tabela atualizada na virada do ano, nenhum dos fabricantes pediu até agora autorização, seja para uso emergencial seja para registro.

A Fiocruz, que vai fabricar no Brasil a vacina da Oxford, afirmou que entrará com processo para uso emergencial neste mês. A Pfizer afirmou que só vai solicitar o uso emergencial da vacina no Brasil quando fechar o contrato com o governo.

2. Atraso nas encomendas

Na União Europeia – O bloco europeu encomendou 300 milhões de doses à Pfizer/BioNTech apenas em novembro, afirmou à imprensa alemã o dono da BioNTech, Ugur Sahin. Segundo ele, os EUA já haviam negociado 600 milhões de doses em julho. Ainda que os fabricantes se preparem para atender à demanda, a certeza sobre o tamanho das encomendas é fundamental para dimensionar investimentos necessários na produção.

Um artigo publicado em dezembro na revista científica BMJ por pesquisadores da Universidade Johns Hopkins (Estados Unidos) mostrou que os países mais ricos já garantiram 51% das doses de vacinas disponíveis para compra.

No Brasil – O governo federal ainda não detalhou seu plano de vacinação nacional —que tem sido classificado por especialistas como lento e insuficiente para cobrir toda a população.

Até o momento, foram encomendados 100,4 milhões de doses do imunizante da AstraZeneca (o Ministério da Saúde afirmou que haverá 300 milhões de doses —100 milhões de doses prontas, 160 milhões de doses produzidas pela Fiocruz e mais 40 milhões do consórcio internacional Covax Facility).

A politização em torno da vacina Coronavac, desenvolvida pela China, fabricada pelo Butantan e central no projeto de vacinação do govenador João Dória (SP), atrasou decisões sobre a encomenda desse imunizante pelo governo federal (o governo paulista já comprou 46 milhões).

A gestão federal também negocia 8 milhões de doses da Pfizer, mas o contrato ainda não foi fechado.

3. Falta de capacidade de produção

Na União Europeia – Como a vacina da Pfizer/BioNTech é a única aprovada até agora e as encomendas europeias foram feitas depois de outros países, os fabricantes enfrentaram gargalos para entregá-la.

Há escassez de vacinas até mesmo na Alemanha, onde fica a BioNTech. Ozlem Tureci, co-fundadora e diretora médica empresa, disse que estão sendo feito acordos com cinco fabricantes europeus para aumentar a produção, e negocia com outros.

A BioNTech tenta acelerar a inauguração de uma nova fábrica na Alemanha, para produzir 250 milhões de doses ainda no primeiro semestre de 2021, mas afirma que só no final deste mês poderá estimar com mais precisão sua capacidade de entrega de imunizantes.

O governo húngaro, que planejava usar também a vacina russa Sputnik 5, afirmou que o programa terá que ser redimensionado, porque a Rússia nã tem capacidade de produção para entregar as doses necessárias.

No Reino Unido, a AstraZeneca já planeja aumentar a velocidade de produção da sua vacina, de 1 milhão de doses para 2 milhões de doses por semana, até o final de janeiro. O governo britânico, que aprovou seu uso no último dia 30, fez uma encomenda inicial de 100 milhões de doses.

Mas as autoridades de saúde do Reino Unido já afirmaram que a capacidade de fornecimento dos fabricantes é um fator limitante para o programa de vacinação em geral, e a escassez de vacinas contra a Covid-19 continuará a ser um problema por vários meses.

No Brasil – O país tem tradição na fabricação de imunizantes, nos institutos Butantan e no laboratório BioManguinhos, da Fiocruz, que vão produzir as vacinas Coronavac e Oxford, respectivamente.

Mas o programa de vacinação do governo federal prevê também importação de milhões de doses, de fabricantes que já enfrentam dificuldades para fornecê-las à Europa.

A aprovação pela OMS do uso emergencial da vacina da Pfizer deve também elevar a demanda por esse produto, o que pode dificultar sua remessa ao Brasil se ele for realmente comprado pelo governo federal.

4. Dificuldades logísticas

Na União Europeia – Mais complexa, a estrutura necessária para armazenar e transportar a vacina da Pfizer já provocou falhas no bloco europeu. Por causa da tecnologia empregada, chamada mRNA, esses imunizantes precisam ser conservados em cerca de menos 70 graus Celsius, o que exige equipamento especial. Depois de descongelados, suportam no máximo cinco dias em geladeiras comuns.

Nos primeiros dias de vacinação, países como Espanha e Alemanha relataram problemas nessa logística, que provocaram atrasos na imunização.

No Brasil – O imunizante Oxford-AstraZeneca, base do programa do governo federal até o momento, pode ser armazenado em refrigeradores normais, entre 2 e 8 graus Celsius. Isso permite que ele seja facilmente usado na estrutura já construída para o Programa Nacional de Imunização brasileiro.

O país, porém, pode ter dificuldades com as doses cuja compra negocia com a Pfizer, por falta de estrutura adequada de ultracongelamento em boa parte do país.

5. Número de doses aplicadas

Na União Europeia – Os ensaios clínicos com as vacinas contra a Covid-19 usaram duas doses da vacina num intervalo de algumas semanas, mas a perspectiva de uma imunização muito mais lenta que a prevista (ou desejada) já leva cientistas e políticos a discutir outra estratégia: adiar a segunda dose para vacinar, com ao menos uma, a maior parte possível da população.

Na UE, a ideia foi defendida pelo epidemiologista e membro da força-tarefa de vacinação belga Pierre Van Damme. Em entrevista a uma emissora de TV, ele sugeriu que, em vez de aplicar a segunda dose depois de três semanas, como previsto, isso seja feito apenas depois de três meses.

O objetivo é atingir o mais rapidamente possível os 70% da população imunizada, a chamada imunidade de rebanho, que controlaria a transmissão do coronavírus.

No Reino Unido, autoridades de saúde já mudaram sua estratégia e priorizaram dar a primeira injeção ao dobro do número de pessoas. A segunda dose, antes prevista para 28 dias depois da primeira, agora deverá ser dada quatro meses depois.

Eles se baseiam em dados recém-publicados pelo Comitê Conjunto de Vacinação e Imunização do Reino Unido, que afirma que a primeira dose garante “proteção substancial, em particular para Covid-19 grave, dentro de 2 a 3 semanas de vacinação”.

De acordo com os responsáveis pelo programa britânico de imunização, a segunda dose é mais importante para a duração da proteção que para sua eficácia, e garante um aumento apenas marginal das defesas.

A mudança de estratégia também foi defendida pelo ex-premiê Tony Blair em artigo no jornal “Independent”. “Estamos numa corrida contra o tempo”, escreveu.

No Brasil – Ainda não há discussão sobre isso.

6. Recusa em se vacinar

Na União Europeia – O continente tem uma alta taxa de pessoas que desconfiam da vacina, e pesquisas mostraram que ela cresceu recentemente. Dados recentes do Fórum Econômico Mundial-Ipsos mostraram por exemplo, uma queda de oito pontos na confiança em relação aos imunizantes na Espanha: eram 72% os que diziam que se imunizariam quando a vacina estivesse disponível; passaram a 64%.

A taxa é semelhante na Alemanha e, em ambos os casos, fica abaixo dos 70% estimados como necessários para proteger toda a população. Na França, ele é ainda mais baixo: só 54% dizem que pretendem se vacinar.

Governos têm investido em campanhas para esclarecer dúvidas e reduzir a desconfiança. Na Espanha, o governo anunciou que vai cadastrar os que se recusarem a tomar a injeção e compartilhar os dados com seus vizinhos. O governo português, que neste semestre está na Presidência rotativa da União Europeia, anunciou como prioridade a campanha de vacinação contra a Covid-19.

No Brasil – A recusa à vacina é mais baixa no Brasil, mas também é crescente. Em pesquisa nacional do Datafolha divulgada em dezembros, cerca de 22% dos entrevistados afirmam que não pretendem se vacinar, mais que o dobro dos 9% que deram esta resposta em agosto.

Segundo cientistas e médicos, além da disseminação de informações falsas, a atitude do presidente Jair Bolsonaro desencoraja vacinação e dificulta o combate à pandemia.

O presidente já declarou publicamente que não pretende se imunizar.

Fonte: Folhapress

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