Equilibrando entre o desejo do presidente Jair Bolsonaro de apoiar tratamento precoce com medicamentos de eficácia não comprovada no combate à Covid-19 e os estudos técnicos, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, que completa hoje um mês no cargo, prepara um protocolo com orientações sobre as substâncias que estão sendo usadas pelos médicos no país.
Segundo ele, medicamentos como a cloroquina, incluídas no tratamento precoce com aval do governo, estarão descritos de acordo com o que há disponível sobre seu uso até o momento. No caso da cloroquina, Queiroga fala que há estudos “observacionais”.
Em entrevista ao O Globo, o ministro sai em defesa de Bolsonaro, alegando que não foi o presidente que atrasou a compra de vacinas, mas que o modelo brasileiro exigia aprovação prévia da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Com sua pasta no centro das investigações da CPI da Covid, Queiroga diz que “não há o que temer”.