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Ministério da Saúde descumpre metas de testagem de Covid-19 e atrasa controle da doença

Pasta entregou até agora menos de 40% dos testes prometidos; falta de plano e de insumos agrava quadro

28 de novembro de 2020
Ministério da Saúde descumpre metas de testagem de Covid-19 e atrasa controle da doença
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Sete meses após anunciar a distribuição de 46 milhões de testes para diagnosticar o novo coronavírus, o Ministério da Saúde só entregou até agora 38% dos kits para exames a estados e municípios. São 17,6 milhões do total prometido.

O montante vai na contramão de cronogramas anunciados pela pasta no programa Diagnosticar para Cuidar. Era prevista a entrega e o uso de quase a totalidade dos testes até outubro, com volume menor até o fim de dezembro.

O objetivo era aumentar o rastreamento de possíveis casos da Covid-19. Desse modo, o poder público obteria maior controle da epidemia.

Análise de indicadores mostra que boa parte das metas antigas de testagem ainda está longe de ser atingida. Isso hoje ocorre, porém, não por falta de testes.

Em junho, o Ministério da Saúde pediu à Fiocruz que suspendesse temporariamente a produção de 7,6 milhões de testes. A previsão era de entrega ainda neste ano.

O pedido ocorreu por causa do alto número de testes que a pasta já mantinha em estoque, segundo o próprio ministério, que pouco avançou na distribuição nos meses seguintes.

Para especialistas, a situação revela falta de planejamento e organização da pasta para o controle da doença.

“O Brasil tinha condições de fazer enfrentamento adequado da epidemia, mas não tem um plano completo para isso”, diz o epidemiologista Guilherme Werneck, vice-presidente da Abrasco (Associação Brasileira de Saúde Coletiva). “É um problema logístico.”

A análise de outros indicadores de testagem no país evidencia o tamanho dos gargalos.

Até agora, o Brasil aplicou 5,7 milhões de testes do tipo RT-PCR na rede pública. O número representa só 23,6% do previsto para este ano nas metas do governo lançadas em maio. Era prevista, nesse modelo, a realização de 24 milhões de exames.

Também estava no plano a distribuição de 22 milhões de testes rápidos, considerados menos precisos. A pasta não informou quantos desses exames já foram feitos no SUS.

Questionado sobre o que levou à baixa distribuição dos testes, o ministério diz que o fornecimento ocorre com base nas solicitações dos laboratórios vinculados aos estados. “O quantitativo solicitado foi enviado em sua totalidade.”

Secretários estaduais e municipais de Saúde apontam outros problemas. Eles citam falta de instrumentos para coleta e outros insumos necessários para a realização dos testes —como kits de extração de material genético.

O grupo diz que emitiu alertas em diferentes momentos à pasta, mas a situação só começou a ser regularizada em agosto.

Ainda de acordo com o Conass (conselho dos secretários estaduais), embora as secretarias de Saúde tenham um estoque estratégico que permite realizar 1,5 milhão de exames, há o risco de que o fornecimento do material volte a apresentar problemas nos próximos meses.

A preocupação ocorre porque um contrato para a aquisição de insumos foi cancelado após problemas detectados por órgãos de controle. Representantes da pasta têm dito que pretendem fazer novo pregão nos próximos dias.

Em meio a críticas por gargalos na testagem, o secretário-executivo do ministério, Elcio Franco, disse nesta sexta-feira (28) que testes não são “requisito” para diagnóstico e tratamento.

Alberto Chebabo, da SBI (Sociedade Brasileira de Infectologia), afirma que, embora o diagnóstico clínico seja importante, não há como abrir mão dos testes. “A melhor estratégia que temos nesse momento não é ivermectina, cloroquina nem vacina. É testar, diagnosticar e isolar os casos positivos”, diz.

Recentemente, dados do Ministério da Saúde apontam uma queda no volume de testes aplicados em setembro e outubro. Não há dados atualizados para novembro.

Especialistas dizem que a situação pode estar ligada à diminuição de internações naquele período. Para Chebabo, no entanto, a situação também mostra falta de planejamento de coleta.

“Em setembro e outubro começamos a ter queda de casos internados. Seria uma excelente oportunidade de usar esse excedente para oferecer mais testes à população com quadros menos intensos”, afirma.

Para ele, faltou estimular uma estruturação maior da rede com os municípios.

O assessor técnico do Conasems (conselho dos secretários municipais) Alessandro Chagas afirma que a falta de swabs —espécie de hastes com algodão nas pontas— e tubos nos últimos meses prejudicou a coleta.

Na tentativa de acelerar o diagnóstico, a pasta começou a instalar máquinas automatizadas em laboratórios e chegou a criar um centro emergencial em parceria com o grupo Dasa.

A previsão era chegar a 30 mil testes por dia. Atualmente, no entanto, são feitos cerca de 8.500.

Segundo Gustavo Campana, diretor-médico da Dasa, análise com a pasta apontou que esse total seria suficiente para a demanda. “Mas, dependendo de o ministério aportar mais máquinas, fazemos ampliação.”

Questionado sobre a ampliação da capacidade, o ministério afirmou que a execução “depende do recebimento de amostras para processamento”.

À frente da área que cuida dos exames, o secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros, admitiu nesta semana que a testagem “ainda não é o melhor dos mundos”. Porém, ele afirmou ter havido avanços.

“Testamos o que em meses anteriores não tinha sido testado. Quando chegamos [ao ministério na gestão Eduardo Pazuello], não tinha tubo e swab e regularizamos.”

Questionado por parlamentares, Medeiros disse ainda não ter dados do cálculo para compra dos testes de PCR pelo ministério nas gestões anteriores. “Não sei exatamente como foi feito. Certamente deve ter havido, mas desconheço.”

Ele disse ainda ter assumido a secretaria com 14 milhões de testes em estoque, o que chamou de “herança”. Isso levou, de acordo com Medeiros, ao pedido da suspensão da produção pela Fiocruz.

Erno Harzheim, ex-secretário na gestão Luiz Henrique Mandetta, contesta a fala sobre herança.

“A melhor forma de controle é testar-rastrear, e o gestor federal ‘reclama’ que tem muitos testes? Isso não é racional, é teatro do absurdo”, diz.

Em nota, o Ministério da Saúde diz que os kits que deixaram de ser produzidos pela Fiocruz são planejados para 2021, quando também deve haver demanda.

Há ainda 7,1 milhões de testes estocados em Guarulhos (SP) —6,8 milhões com validade até janeiro. A pasta afirma ter recebido parecer que permite estender o uso por mais quatro meses.

Fonte: Folhapress

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