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Covid: 5 evidências de que tratamento precoce com cloroquina não funciona

Organizações como a OMS (Organização Mundial da Saúde) e o FDA, agência reguladora para alimentos e medicamentos norte-americana, desestimulam o uso da droga contra Covid, mesmo na forma de "tratamento precoce"

23 de março de 2021

Bolsonaro oferece cloroquina para ema (Foto: Adriano Machado/Reuters)

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Há um ano, se luta contra a pandemia gerada pelo novo coronavírus e contra as notícias falsas derivadas de curas milagrosas com o kit anticovid de hidroxicloroquina. Incentivada pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e levada praticamente como crença por grupos na internet, a droga nunca teve sua eficácia comprovada por nenhum órgão internacional respeitado.

Mais do que isso, na verdade. Organizações como a OMS (Organização Mundial da Saúde) e o FDA, agência reguladora para alimentos e medicamentos norte-americana, desestimulam o uso da droga contra Covid, mesmo na forma de “tratamento precoce” —algo que tem ganhado notoriedade no Brasil nos últimos meses, mas também não funciona.

Não sabe o que responder a um familiar ou amigo no WhatsApp que insiste em promover a droga? Veja cinco evidências de que o tratamento precoce com cloroquina não funciona:

Eficácia da droga nunca foi comprovada
Qualquer apoio à droga carece de um elemento fundamental quando se trata de medicina: a ciência. Não há nenhum estudo de órgão reconhecido que tenha comprovado a eficácia do tratamento em qualquer estágio da doença.

Em novembro, um estudo britânico atestou que o uso de hidroxicloroquina e azitromicina não teve benefício em nenhum dos 4.500 pacientes internados. O mesmo foi relatado em outro estudo com 500 pacientes brasileiros internados em estágio moderado da doença.

As duas pesquisas foram publicadas na “New England Journal of Medicine”, principal revista médica do mundo.

OMS desaconselha uso
O uso da droga contra Covid-19, inclusive como “tratamento precoce”, tem sido desencorajado pelas autoridades internacionais. No início deste mês, a OMS modificou suas diretrizes para o tratamento precoce com hidroxicloroquina e passou a “desaconselhar fortemente” seu uso.

“As evidências mostraram que a hidroxicloroquina não teve efeito significativo sobre morte e admissão no hospital, enquanto as evidências de certeza moderada mostraram que a hidroxicloroquina não teve efeito significativo sobre a infecção pela Covid-19 confirmada em laboratório e provavelmente aumenta o risco de efeitos adversos”, diz o texto. A droga também está na área de “mitos” da organização sobre a doença.

A Opas (Organização Pan-Americana de Saúde), braço da OMS no continente, também reforça que não há estudo que comprove eficácia e pede que a droga seja usada “apenas no contexto de estudos devidamente registrados, aprovados e eticamente aceitáveis”.

Pode causar efeitos adversos
O uso indiscriminado da droga ainda pode ser nocivo. Um grupo brasileiro, nomeado “Coalizão Covid-19 Brasil”, acompanhou, no meio de 2020, o tratamento de 667 casos leves ou moderados em 55 hospitais no país com cloroquina, associada ou não à azitromicina.

Segundo a pesquisa, o medicamento não promoveu melhoria na evolução dos pacientes e resultou em dois efeitos adversos que pioraram o tratamento de parte dos pacientes: alterações em exames de eletrocardiograma e alteração de exames que podem representar lesão hepática.

Em fevereiro, outro estudo da UFPR (Universidade Federal do Paraná) identificou que o uso da cloroquina pode ter “efeitos tóxicos” nas células vasculares.

Não evitou mortes
Mas e aquela corrente que você recebeu no WhatsApp dizendo que cidades que adotaram não tiveram mortes? Também são falsas. Não há o registro de nenhuma cidade no país que tenha zerado o número de mortes após a adoção do “kit Covid”.

No ano passado, circulou por meses que a cidade de Porto Feliz, no interior de São Paulo, teria evitado mortes graças ao kit com cloroquina, adotado pela prefeitura em abril.

Até a última segunda (22), o município registrava 47 mortes pela doença. Com pouco mais de 4.000 casos, tem índice de mortes de 1,16%, inferior ao do estado (2,8%), mas, comparada com a população, não se diferencia das localidades vizinhas.

Segundo o governo paulista, foram 7,7 mortes por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias. Isso é inferior a Sorocaba (19,1 mortes por 100 mil) e Itu (14,1), maiores cidades da região, próximo a Tatuí (9,2) e superior a Capivari (3,7), Boituva (3,5) e Tietê (4,9). Além de Sorocaba, que anunciou um kit anticovid na semana passada, que não contém cloroquina, nenhuma delas usou o tratamento precoce em massa.

Uberlândia (MG) foi outra cidade que distribuiu cloroquina. Os resultados foram catastróficos.

Foi dispensada por quem já a aceitou
Por fim, até países que acreditaram nela no início da pandemia já voltaram atrás após a realização dos estudos. Sob o ex-presidente Donald Trump, os Estados Unidos foram o primeiro país a apostar na droga. Foram necessários poucos meses para mudarem de ideia.

Em junho, o FDA revogou o uso do medicamento contra Covid-19, depois de o país já ter dispensado 2 milhões de doses para o Brasil.

Fonte: UOL

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