O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou hoje que todos os adultos poderão ser vacinados com a dose de reforço da vacina contra a Covid-19 após cinco meses da aplicação da segunda dose. Antes, a aplicação da dose adicional estava liberada apenas para idosos, imunossuprimidos e profissionais de saúde.
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Em entrevista em Brasília, Queiroga ainda confirmou a redução no intervalo da aplicação da dose de reforço de seis para cinco meses, como já havia sido antecipado ontem pelo jornal O Globo.
Assim, toda a população com mais de 18 anos está apta a ser vacinada com a dose adicional se cumprido este intervalo. Porém, a definição sobre calendário para aplicação e divisão de faixas etárias depende de cada estado e municípios.
“Agora, graças a informações que temos advindas de estudo científicos e de efetividade, decidimos ampliar a dose de reforço para todos aquelas pessoas acima de 18 anos que tenham tomado a segunda dose há mais de cinco meses”, disse Queiroga.
A estimativa do Ministério da Saúde é que, em novembro, mais de 12,4 milhões de brasileiros estão aptos a tomar a dose de reforço.
No evento, o Ministério da Saúde ainda anunciou uma campanha de megavacinação para aplicação da segunda dose e da dose de reforço que será realizada entre os dias 20 e 26 de novembro.
De acordo com dados divulgados pelo ministério, mais de 21 milhões pessoas estão atrasadas no cronograma para completar o ciclo vacinal com duas aplicações.
Até o momento, já foram aplicadas 12.016.907 doses de reforço no Brasil, de acordo com dados levantados pelo consórcio de veículos de imprensa, com base nos dados fornecidos pelas secretarias estaduais de saúde.
Estimativa de vacinas
Segundo Queiroga, o governo federal tem doses suficientes para distribuir aos Estados e municípios para garantir a aplicação da dose de reforço a todos os maiores de 18 anos.
Ontem, o Brasil recebeu mais 1,5 milhão de vacinas da Pfizer contra a Covid-19. Esse lote é parte das 100 milhões de doses previstas para serem entregues até dezembro de 2021, como parte do segundo contrato assinado entre o governo brasileiro e a farmacêutica.
Até o fim de 2021, a Pfizer planeja ter entregue, ao todo, 200 milhões de doses do imunizante para o Brasil. No fim de outubro, a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) forneceu com 4,5 milhões vacinas da AstraZeneca para compor o estoque do PNI (Plano Nacional de Imunização).
Fonte: UOL