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Contra negacionismo e falta de vacinas, Ceará deve impulsionar pesquisa sobre imunizantes após Covid

Médica e presidenta da Sociedade Brasileira de Imunizações, Jocileide Campos avalia efeitos da pandemia nos processos de vacinação no Estado

18 de julho de 2021
Contra negacionismo e falta de vacinas, Ceará deve impulsionar pesquisa sobre imunizantes após Covid

Pesquisadores da Universidade Estadual do Ceará desenvolvem vacina anti-Covid (Foto: José Leomar)

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Cearenses nunca antes souberam tanto sobre um vírus, uma doença, medidas sanitárias e vacinas como agora. A Covid que massacra também tem ensinado: à população e à ciência cearense, que deve se fortalecer após a pandemia, apesar do negacionismo, como aposta Jocileide Campos, doutora em Saúde Pública e Epidemiologia e presidenta da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm/CE).

Em entrevista, a médica relembra o histórico de desempenho do Ceará em outras campanhas de imunização, as diferenças em relação à Covid, e avalia como deve ficar a vacinação dos cearenses contra a doença pandêmica nos próximos anos.

Doutora em Saúde Pública, Jocileide Campos avalia histórico do Ceará em campanhas de imunização (Foto: Arquivo pessoal)

Confira a entrevista:

Qual o papel do Ceará na pesquisa sobre vacinas em geral, ao longo dos anos?
Quanto à produção de vacinas, nós nunca tivemos incentivos. Nem iniciativas para fazer, na verdade. Antigamente, o Brasil não produzia vacinas, todas eram importadas. Depois é que começaram a ser pesquisadas e produzidas em Bio-Manguinhos e no Butantan, por exemplo.

Com a Covid e a necessidade de ter mais doses, o País tem buscado fortalecer a produção local de vacinas, não só trazendo insumos, mas fazendo estudos e testes.

Em relação à pesquisa de dados sobre população vacinada, realmente é feita com frequência, até porque as próprias universidades usam isso como exercício de trabalho dos acadêmicos.

Desde 1987, após parcerias entre Sociedade de Pediatria, Unicef e Ministério da Saúde, existe levantamento sobre as coberturas vacinais. Antes disso, o Ceará era o estado com menores coberturas. Depois, com apoio da comunicação e das autoridades de saúde, melhorou muito, apesar de vermos agora que as taxas estão caindo novamente.

A vacina cearense contra a Covid-19, produzida pela Universidade Estadual do Ceará (Uece), pode abrir portas para a pesquisa local nessa área?
Com toda certeza. A Covid, apesar de todos os problemas, dos óbitos, do adoecimento, traz aprendizados. Reuniões online, por exemplo, economizam tempo e recursos. A necessidade de UTI mobilizou todo o País na busca de melhores equipamentos, capacitação de profissionais e organização do serviço.

Com a escassez de imunizantes, cada país teve que buscar produzir e proteger sua população, para conter a pandemia. Se a gente demora muito a chegar ao patamar de 70 a 80% de imunizados, permite que novas cepas apareçam.

Considerando que o Ceará iniciou a vacinação há 6 meses, a porcentagem de imunizados hoje é a esperada?
A produção de vacinas não foi tão acelerada, os convênios muitas vezes falharam, por isso é fundamental que o Brasil produza os próprios imunizantes. Mas o modo como foi feita a vacinação em Fortaleza, por exemplo, não poderia ser diferente.

Tivemos pouca disponibilidade de vacinas diante da enorme necessidade. Se pensarmos no número absoluto de vacinados, o Brasil está à frente. Mas é preciso ver a porcentagem, porque o número de não-vacinados é ainda maior.

Aqui no Ceará, o programa tem funcionado muito bem, seguramente vamos vacinar até os 18 anos até agosto ou setembro.

Um dos grandes desafios da campanha de vacinação contra Covid é o tamanho do público-alvo. Em outras campanhas, isso também foi sentido?
Todas as campanhas têm uma diferença. O calendário-base delas, em geral, é a vacinação de crianças, começa por elas, e aí precisamos trabalhar a conscientização dos pais, não é muito complicado. Os agentes comunitários de saúde também trabalham bem com a comunicação sobre a vacinação de rotina.

Quais as peculiaridades da campanha de vacinação contra a Covid-19 em relação a outras?
Além da questão de ter que vacinar muita gente ao mesmo tempo, a primeira diferença é que existem plataformas novas de produção das vacinas, com mecanismos diferentes das anteriores. Isso é muito bom, porque mostra potência elevada de produção.

A segunda coisa é a faixa etária, foi uma campanha que começou com quem adoecia mais gravemente, os idosos. E depois foram os adultos que começaram a adoecer mais severamente, com as novas variantes.

A terceira é que nunca tivemos, em campanha alguma, falta de imunizantes. Nessa, tivemos. Isso traz um descrédito à campanha, prejudica o andamento.

O que já se sabe sobre o tempo de proteção das atuais vacinas? Precisarão ser renovadas, como a da gripe?
Não sei se será como a da influenza, porque ainda fazemos a vacinação da Covid em fase de estudo, não conhecemos o potencial dela a longo prazo. Estudos internacionais já mostram que 8 meses após a vacinação as pessoas continuam protegidas, com anticorpos.

Mas não sabemos se vai durar um ano, elas precisam continuar sendo acompanhadas. Não sabemos se na população infantil a proteção vai durar por anos, como ocorre com outras vacinas. Não podemos falar com certeza.

O que sabemos é que a vacina entrará no esquema de vacinação de rotina, porque a Covid certamente vai continuar circulando.

Por Theyse Viana

Fonte: Diário do Nordeste

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