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Como são feitas as vacinas contra a Covid-19 e o que faz o nosso corpo criar imunidade?

Especialista destaca que todas as vacinas, disponíveis no Ceará, são seguras e eficazes, independentemente de suas nuances na fabricação

29 de junho de 2021
Ceará ultrapassa 400 mil doses de vacina aplicadas contra a Covid-19

"O que importa na verdade é que tenhamos um grande número de pessoas vacinadas, independentemente de qual seja a vacina", explica especialista (Foto: Thiago Gadelha)

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Com a atual variedade de vacinas contra a Covid-19 disponíveis no Ceará, os imunizantes contam com diferenças em suas fabricações, bem como na sua forma de ação no corpo humano, o que vai interferir no modo como o organismo irá produzir imunidade. Entenda como ocorre esse processo e porquê ambas as vacinas são seguras e eficazes.

De acordo com o farmacêutico bioquímico e professor do Departamento de Análises Clínicas e Toxicológicas da Universidade Federal do Ceará (UFC), Tiago Sampaio, cada laboratório reconheceu regiões distintas do coronavírus, “o que faz com que as vacinas tenham pequenas nuances em relação à efetividade”.

“Isso não inviabiliza o uso de uma ou de outra [vacina], o que importa na verdade é que tenhamos um grande número de pessoas vacinadas, independentemente de qual seja a vacina, aí sim nós vamos ter um bom resultado no âmbito da saúde pública.”
Tiago Sampaio, farmacêutico bioquímico e professor da UFC

Sampaio reitera também que as pessoas não devem ficar escolhendo qual imunizante tomar a partir das taxas de efetividade, visto que a vacinação é um “pacto coletivo”, diz. “Não adianta eu ter uma vacina com 100% de efetividade se eu não tenho uma boa parcela da população vacinada”.

CoronaVac
O imunizante, produzido nacionalmente pelo Instituto Butantan, funciona por meio da tecnologia tradicional do vírus inativado da Sars-Cov-2. “É o mesmo processo utilizado em muitas vacinas, como a BCG, o tétano, a hepatite”, explica o especialista Tiago Sampaio.

“Você se baseia justamente no fato de ter o vírus causador da doença inativo, seja com calor, radiação ionizante ou solventes orgânicos, como álcool. São substâncias que já são utilizadas há muito tempo nesse processo de inativação e que são consideradas inócuas, ou seja, não são agressivas para o organismo”, pontua.

O professor da UFC relata também que esses procedimentos são usados, comumente, em vários medicamentos no dia a dia. “Então esse subconsciente coletivo de que têm sido utilizados compostos metálicos que fazem com que a vacina seja magnética e prejudicial, tudo isso na verdade é uma grande fake news”.

Pfizer
Já o imunizante da farmacêutica norte-americana Pfizer, em parceria com o laboratório BioNTech, faz uso de uma tecnologia considerada inovadora. “Trata-se de uma vacina de RNA mensageiro, composta por um segmento do RNA do vírus, capaz de codificar a produção da proteína antigênica (Spike)”, segundo informações da bula.

Estas vacinas estimulam as células humanas a produzir a proteína Spike, que vão por sua vez estimular a resposta imune específica. É uma tecnologia totalmente nova e nunca antes utilizada ou licenciada em vacinas para uso em larga escala”

Bula da Pfizer
De modo geral, o farmacêutico esclarece que a vacina entra na célula dos pacientes e gera a produção da proteína do vírus no organismo. “Ela é relacionada, muitas vezes, a uma segurança maior. Contudo, isso é equivocado porque, mesmo as outras vacinas, que usam o vetor viral ou o vírus inativado, não têm um potencial significativo de contaminar o indivíduo para desenvolver uma doença”.

Astrazeneca, Janssen e Sputnik V
Tanto a vacina da AstraZeneca quanto as vacinas Janssen e Sputnik V funcionam por meio de um vetor viral adenovírus, modificado geneticamente para produzir proteínas da superfície do vírus da Covid-19.

“São essas proteínas que vão fazer com que o nosso organismo reconheça o coronavírus como agente estranho.”
Tiago Sampaio, farmacêutico bioquímico e professor da UFC

No caso da AstraZeneca, “após a administração [do imunizante], a glicoproteína S do Sars-Cov-2 é expressada localmente, estimulando anticorpos neutralizantes e resposta imune celular”, conforme exposto na bula.

Já a Sputnik recorre a dois tipos distintos de adenovírus no processo de aplicação das duas doses, a fim de diminuir o risco de resistência do organismo à resposta imunológica.

Processo de imunização
A imunização das vacinas ocorre através da produção de anticorpos, “um princípio básico da imunização”, explica o farmacêutico bioquímico Tiago Sampaio. Neste caso, os organismos vão reconhecer os “corpos estranhos” por meio, principalmente, da ação dos linfócitos – células de defesa humana.

Entretanto, o especialista pondera que a produção de anticorpos não é o único mecanismo da imunização, “porque a nossa imunidade é dividida em duas fases: celular e humoral; e essa imunidade celular não está relacionada diretamente à produção de anticorpos”.

“No geral, a imunidade está ligada a um conjunto de reações bem complexas, e não é simplesmente a produção de anticorpos IgM e IgG que vai determinar se você está imunizado ou não.”
Tiago Sampaio, farmacêutico bioquímico e professor da UFC

Sampaio destaca também que é importante fazer uso das duas doses dos imunizantes, com exceção da Janssen, que tem aplicação única. “Tem muita gente que não tá indo aos postos de vacinação tomar a segunda dose e isso é um ponto que deve ser bastante discutido”, visto que a eficácia proposta pelos fabricantes só é atingida quando completado o esquema vacinal.

Além disso, “se você ficar na dúvida, é muito importante procurar um profissional habilitado na área da saúde antes de espalhar qualquer informação, qualquer vídeo. A população tem que acreditar na vacina e contribuir para a não-disseminação das fake news”.

Fonte: Diário do Nordeste

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