O Ceará tem a meta de vacinar até 90% da população contra a Covid-19 até dezembro para reduzir o possível impacto da nova variante ômicron no Estado. A informação foi dada pelo secretário estadual da Saúde, Marcos Gadelha, em entrevista à TV Verdes Mares, na manhã desta terça-feira (30).
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“Essas novas ondas nos preocupam bastante, mas o que a gente tem visto são bolsões em determinados territórios com baixa cobertura vacinal, que é exatamente o que a gente não quer no Estado. Por isso, a gente vive ressaltando para as pessoas fazerem a cobertura vacinal completa. […] Nossa meta é chegar em dezembro com 80 a 90% da cobertura vacinal, pois mesmo que o Ceará seja atingido com uma nova variante o impacto será menor”, disse Marcos Gadelha.
O secretário da Saúde ressaltou que ainda não há casos confirmados da ômicron no país. Um brasileiro com passagem pela África do Sul, país onde a variante foi detectada pela primeira vez, testou positivo para a Covid-19, mas ainda aguarda o resultado do sequenciamento genético para a identificação da cepa do vírus.
Para Marcos, a distribuição das vacinas e a imunização da população são importantes para combater as mutações do vírus.
“Se a gente não entender que precisa vacinar o mundo, vão surgir novas variantes. Não vacinar significa dar oportunidade para o surgimento de novas variantes, que podem causar casos mais graves”, afirma o titular da pasta.
Com objetivo de garantir a segurança da população e evitar a transmissão do novo coronavírus, principalmente diante do surgimento da nova variante sul-africana, o governador do Ceará, Camilo Santana, proibiu grandes eventos de réveillon em todo o Estado.
A medida foi publicada no novo decreto, que entrou em vigor nesta segunda-feira (30), e estabelece que apenas a realização de eventos que cumpram as medidas sanitárias, com a liberação de 2,5 mil pessoas em ambientes fechados e 5 mil em locais abertos.
Marcos Gadelha afirma que o cenário para a realização do carnaval ainda está indefinido, dependendo do cenário epidemiológico.
“A gente tem um comitê que se reúne semanalmente e essa decisão é uma decisão compartilhada. É colocado o cenário mundial e local da pandemia. Vamos esperar para ver como estará o cenário epidemiológico perto do carnaval”, disse o secretário da Saúde.
Fonte: g1 CE