Anúncio
Hospedagem de sites ilimitada superdomínios
Revista Cariri
  • Início
  • Últimas
  • Regionais
    • Crato
    • Barbalha
    • Juazeiro do Norte
    • Cariri
  • Segurança
  • Brasil
  • Política
    • Análises
  • Saúde
  • Classe A Rádio Hits
  • Rádio Forró das Antigas
  • Contato

Sem Resultado
Ver resultados
  • Início
  • Últimas
  • Regionais
    • Crato
    • Barbalha
    • Juazeiro do Norte
    • Cariri
  • Segurança
  • Brasil
  • Política
    • Análises
  • Saúde
  • Classe A Rádio Hits
  • Rádio Forró das Antigas
  • Contato
Sem Resultado
Ver resultados
Revista Cariri
Sem Resultado
Ver resultados
PUBLICIDADE

Brasil aposta em poucas vacinas contra a Covid-19 e fica para trás em corrida

Países ricos têm acordos para mais imunizantes e mais eficazes; só nos EUA são seis tipos

5 de dezembro de 2020
Brasil aposta em poucas vacinas contra a Covid-19 e fica para trás em corrida
PUBLICIDADE

Ao apostar as fichas em poucas candidatas, o Brasil está ficando para trás na corrida das vacinas contra a Covid-19, e a população corre o risco de ficar sem os imunizantes por mais tempo ou ter acesso apenas àqueles não tão bons.

A grande favorita do governo federal é a produzida pela Universidade de Oxford (Reino Unido) em parceria com a AstraZeneca. Embora o imunizante tenha saído na frente na corrida, uma vez que já vinha sendo testado para outros coronavírus, sua média de eficácia foi de 70%, tirada a partir de dois valores —62%, que seria o oficial, e 90%, relativo ao grupo que recebeu apenas metade da dose planejada na primeira das duas injeções.

Ao analisar e divulgar esses dados, a AstraZeneca não soube explicar por que uma dose menor da vacina se traduziu em mais eficácia e, depois de receber questionamentos de todos os lados, admitiu erro e deve conduzir novos estudos.

No Brasil, a vacina deverá ser produzida pela Fiocruz, que firmou com os produtores um acordo para transferência de tecnologia. O país é também signatário do consórcio da OMS, o Covax Facility, que oferece vacinas para até 10% da população de países em desenvolvimento, com 42 milhões de doses garantidas.

No caso da vacina de Oxford, o mais seguro é apostar que tenha eficácia de 62%. E é isso que o Brasil até agora pode almejar, já que não fechou acordos com as candidatas de maior eficácia apresentada até então, como as das farmacêuticas americanas Pfizer e Moderna (95% e 94,1%, respectivamente), formuladas a partir de RNA do vírus, tecnologia até então inédita em imunizantes aprovados para uso médico.

A Pfizer, que já concluiu seus estudos e recebeu sinal verde do Reino Unido, tem acordos para fornecimento de até 600 milhões de doses para os EUA, 120 milhões de doses para o Japão, 200 milhões para a União Europeia e 60 milhões para a América Latina (excluindo o Brasil).

Outra aposta do governo americano, a Moderna tem acordo para o fornecimento de 100 milhões de doses para o país. Para a União Europeia, foram contratados 160 milhões de doses, e há acordos similares com Canadá, Japão e Qatar.

Os países mais ricos, que já fizeram acordos para compra de doses dessas duas fabricantes, garantiram também vacinas de pelo menos outras quatro fabricantes.

Enquanto os EUA firmaram acordo com a Pfizer, Moderna, AstraZeneca, Janssen, Novavax e Sanofi, o Canadá lidera em doses per capita, com a compra de pelo menos nove doses por habitante. A Europa encomendou cerca de metade das vacinas prometidas por três farmacêuticas(Pfizer, Moderna e AstraZeneca) e possui ainda diversas produções locais, como das farmacêuticas Janssen, na Bélgica, da Sanofi/Pasteur, na França e Curevac, na Alemanha.

Uma das barreiras para a distribuição das vacinas da Pfizer e da Moderna em países tropicais e com menos recursos seria a necessidade de armazenamento e transporte a baixas temperaturas, de até -70°C, e o preço, que pode chegar a R$ 190 por dose. Uma dose do imunizante da AstraZeneca deve custar até R$ 22, com a vantagem de poder ser armazenada em geladeira (entre 2°C e 8°C).

A chinesa Coronavac, da empresa Sinovac, por sua vez, é a aposta do governo paulista de João Doria (PSDB) e motivo de embate entre ele e o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Ainda não foram divulgados dados que atestem a eficácia da vacina, mas já há promessa do governador de oferecer a imunização a partir de janeiro.

Os testes da Coronavac são feitos em parceria com o Instituto Butantan, que, assim como a Fiocruz, também tem acordo para produção do imunizante no país. A expectativa da instituição, com tradição na área de vacinas, é de divulgar os dados de eficácia nas próximas semanas, até o dia 15 de dezembro.

Eficácia em última análise é a medida de quão boa é uma vacina, do seu potencial de proteger contra a infecção. Em um ensaio clínico, ela é medida pela proporção da redução de casos da doença entre o grupo que recebeu o imunizante e o que recebeu o placebo.

Não existe um valor mínimo universal de eficácia a ser alcançado, mas, sim, uma ponderação em relação a cada doença e circunstância. A proteção pode ser de 40% a 60%, no caso da gripe, ou superior a 97%, contra o sarampo.

A primeira obrigação de uma candidata a vacina é conseguir resolver um problema de saúde pública melhor do que as alternativas disponíveis até então (no caso da Covid-19, não há nada que freie a pandemia) sem causar um volume de efeitos colaterais que anule o lado positivo.

Antes da avaliação das vacinas em estudo para comprovação de eficácia e aprovação, as agências de saúde, como a OMS (Organização Mundial de Saúde) e o CDC (Centro de Controle de Doenças) dos EUA estabeleceram o limite mínimo de 50% de eficácia.

A eficácia das vacinas também pode variar de acordo com a proteção que elas fornecem: prevenir a infecção (o vírus não entra no organismo), proteger contra a manifestação dos sintomas (o vírus até consegue entrar no organismo, mas não causa sintomas) ou proteger contra o quadro grave da doença, evitando, assim, hospitalizações e mortes.

No caso da vacina da Pfizer, já aprovada pelo Reino Unido, a eficácia foi bem maior, de 95%. Para chegar a esse número, é necessário comparar o número de infectados no grupo que recebeu a vacina com o número de infectados no grupo que recebeu placebo.

Com base em informações fornecidas pela farmacêutica e algumas estimativas relacionadas ao número total de 8.000 voluntários, havia 162 infecções num grupo de 4.025 pessoas que recebeu o placebo (4,02%) e oito infecções num grupo de 3.975 que recebeu a vacina (0,20%).

Ao comparar esses dois números e juntá-los numa conta (veja cálculo no infográfico), chega-se a 95%. Isso quer dizer que 95% das infecções no grupo vacinado foram evitadas —152 no nosso exemplo.

A vacina da Pfizer consiste de duas doses espaçadas em 28 dias e utiliza RNA, um trecho do material genético do vírus, notadamente aquele responsável por codificar a proteína S (das espículas que formam a “coroa” do patógeno). A ideia é estimular a defesa por meio do sistema imune para quando, em contato com o vírus verdadeiro, garantir proteção.

Na comunicação de seus resultados, a farmacêutica afirmou que sua vacina teve bons resultados em proteger contra a doença. Ao todo, mais de 41 mil pessoas já receberam as duas doses da Pfizer, no contexto de ensaios clínicos.

Após o período de estudos clínicos, avalia-se a efetividade da droga, quando a vacina passa a ser utilizada na população. Em um ensaio, sob condições de experimentação, com grupo controle e acompanhamento médico, a eficácia encontrada pode ser diferente dos resultados reais. É por isso que a fase 3 é tão decisiva para uma vacina.

Quando passa a ser usada em larga escala, a eficácia de uma vacina tende a diminuir. “Sempre temos perda de efetividade, porque o esquema de vacinação é em duas [ou mais] doses, a pessoa não retorna para tomar a segunda, ou porque não há homogeneidade na cobertura vacinal”, afirma Denise Garrett, epidemiologista e vice-presidente do grupo Sabin.

Voltando ao exemplo da vacina da gripe, a eficácia do imunizante é na faixa de 40% a 60% e, por esse motivo, o governo federal passou a ampliar o público-alvo das campanhas para tentar aumentar a proteção da população e diminuir a incidência.

“Esse é outro cálculo que deve ser levado em consideração. Uma vacina com eficácia de 50% deve ser aplicada em 100% da população para atingir uma proteção de 75%. Se uma vacina possui eficácia acima de 90% [como é o caso do imunizante da Pfizer], a quantidade de pessoas vacinadas para garantir proteção é menor”, explica Garrett.

A expectativa é que em breve estudos sejam publicados em revistas científicas, após o escrutínio de pesquisadores. Só aí, provavelmente, toda essa informação poderá ser analisada dentro de um contexto adequado, com menos dúvidas e mais respostas.

No Brasil, o ministro da saúde, Eduardo Pazuello, já sinalizou que são “uma, duas ou três” as opções de vacinas que devem ser incorporadas ao plano nacional de imunização contra a Covid.

O governo federal, sem citar os laboratórios, indicou que a vacina da Pfizer está fora do perfil desejado para o país, por não ser termoestável (necessita das baixas temperaturas para acondicionamento).

Em comunicado publicado nesta sexta-feira (4), a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) chamou de “anêmico” o plano para uma campanha nacional de imunização apresentado nesta semana pelo Ministério da Saúde.

Resta saber se o país terá uma ou duas opções de vacina com eficácia aquém do esperado, ou se vai propor acordos para a compra de vacinas de alta eficácia e de última geração.

Fonte: Folhapress

Revista Cariri Recomenda

Infectologistas explicam mitos e verdades sobre as vacinas
Coronavírus

Ceará é o primeiro estado do Nordeste com melhor desempenho na vacinação bivalente contra Covid-19 e o terceiro do País

22 de dezembro de 2023
Brasil recebe 1,4 milhão de doses da nova vacina contra Covid; saiba tudo sobre o imunizante
Coronavírus

Casos de Covid-19 aumentam em estados do Nordeste, segundo Fiocruz

14 de dezembro de 2023
Covid-19 e gripe: Comitê de Enfrentamento à Pandemia agenda “Dia D” de vacinação
Coronavírus

Com casos de Covid-19 em alta, Crato reabre Centro de Testagem

12 de dezembro de 2023
Sesa recomenda segunda dose da vacina bivalente para grupos prioritários; veja quais
Coronavírus

Sesa recomenda segunda dose da vacina bivalente para grupos prioritários; veja quais

8 de dezembro de 2023
Próximos
Ceará tem mais de 304 mil casos confirmados de Covid-19 e 9,6 mil óbitos pela doença

Ceará tem mais de 304 mil casos confirmados de Covid-19 e 9,6 mil óbitos pela doença

Com 664 novos registros, Brasil tem aumento de 20% na média móvel de mortes

Com 664 novos registros, Brasil tem aumento de 20% na média móvel de mortes

Icasa e Crato voltam à Série A do Campeonato Cearense em 2021

Icasa e Crato voltam à Série A do Campeonato Cearense em 2021

Mais Lidas

  • Fui bloqueado no WhatsApp. Como desbloquear?

    Fui bloqueado no WhatsApp. Como desbloquear?

  • Adolescente de 13 anos é sequestrada, agredida e abusada sexualmente em Juazeiro do Norte

  • Samu 360 moderniza atendimentos de urgência no Ceará e reduz tempo de resposta em quase 12%

  • Governo lança novas regras para CNH e promete reduzir custos para tirar a carteira de motorista

  • Glauber Braga é retirado à força do plenário após ocupar cadeira da Presidência da Câmara

© Revista Cariri - Desenvolvido por Clik Design.

Sem Resultado
Ver resultados

© Revista Cariri - Desenvolvido por Clik Design.

Controle sua privacidade
Nós usamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nossos serviços, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao utilizar nossos serviços, você concorda com tal monitoramento.
Funcional Sempre ativo
O armazenamento ou acesso técnico é estritamente necessário para a finalidade legítima de permitir a utilização de um serviço específico explicitamente solicitado pelo assinante ou utilizador, ou com a finalidade exclusiva de efetuar a transmissão de uma comunicação através de uma rede de comunicações eletrónicas.
Preferências
O armazenamento ou acesso técnico é necessário para o propósito legítimo de armazenar preferências que não são solicitadas pelo assinante ou usuário.
Estatísticas
O armazenamento ou acesso técnico que é usado exclusivamente para fins estatísticos. O armazenamento técnico ou acesso que é usado exclusivamente para fins estatísticos anônimos. Sem uma intimação, conformidade voluntária por parte de seu provedor de serviços de Internet ou registros adicionais de terceiros, as informações armazenadas ou recuperadas apenas para esse fim geralmente não podem ser usadas para identificá-lo.
Marketing
O armazenamento ou acesso técnico é necessário para criar perfis de usuário para enviar publicidade ou para rastrear o usuário em um site ou em vários sites para fins de marketing semelhantes.
Gerenciar opções Gerenciar serviços Manage {vendor_count} vendors Leia mais sobre esses propósitos
Ver preferências
{title} {title} {title}
WhatsApp chat