A Agência nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou nesta quarta-feira o segundo autoteste para Covid-19 do Brasil. O produto que será fabricado no Brasil é o Autoteste COVID Ag Detect, produzido pela empresa Eco Diagnostica Ltda.
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O registro está na Resolução RE 569/2022, publicada no Diário Oficial da União. A disponibilidade do produto no mercado depende da empresa detentora do registro.
A avaliação do pedido de registro pela Anvisa levou 22 dias, incluindo quatro dias utilizados pela empresa solicitante para atender exigências técnicas feitas pela Agência e realização de uma reunião técnica para apresentação de informações sobre o produto.
No último dia 17, a Agência deu o aval para o uso do primeiro autoteste. A decisão foi tomada 20 dias após a aprovação no Brasil. O teste de antígeno é o “Novel Coronavírus (Covid-19) Autoteste Antígeno”, produzido pela CPMH Comércio e Indústria de Produtos Médicos-Hospitalares e Odontológicos. O modelo utiliza um swab nasal para coletar a secreção nasofaríngea e realizar o exame em casa. O resultado deve ficar pronto em 15 minutos.
Autotestes podem ser utilizados entre o 1º e o 7º dia do início de sintomas como febre, tosse, dor de garganta, coriza, dores de cabeça e no corpo. Uma pessoa sem sintomas, mas que teve contato com alguém que testou positivo, deve aguradar cinco dias antes de usar o produto.
Somente os autotestes aprovados pela Anvisa podem ser comercializados no país, seja em farmácias ou estabelecimentos de produtos médicos regularizados junto à vigilância sanitária. É proibida a venda em sites que não pertençam a esses estabelecimentos.
Brasil registra 999 mortes por Covid-19 nesta quarta-feira (23)
Embora os indícios estejam apontando para um alívio no número de contágios pela variante Ômicron, o número de mortes diárias pela Covid-19 no Brasil continua alto.
Nas últimas 24h, segundo balanço divulgado pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), o país registrou 999 óbitos; totalizando 646.419 desde o início da pandemia.
No período, os novos casos somaram 133.563, elevando o total de confirmados para 28.484.890.
A média móvel de contágios fechou o dia em 96.872, índice 20,3% menor que o da última quarta-feira, dia 23 (121.622).
A média móvel de óbitos ficou pouco abaixo da registrada na semana passada – de 814 para 806.
Segundo o infectologista Julio Croda, pesquisador da Fiocruz e presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT), a situação em relação à doença pode se tornar mais “favorável” ainda neste primeiro semestre. O que vai determinar os novos rumos da pandemia no país serão os números de hospitalizações e óbitos.
Fonte: Agência O Globo (Com informações de iG)