“Oh cirandeiro, oh cirandeiro, ó
A pedra do teu anel, brilha mais do que o sol
Oh cirandeiro, oh cirandeiro, ó
A pedra do teu anel, brilha mais do que o sol”
(Edu Lobo / Maria Bethânia)
O mundo é roda de cirandar
Círculo azul no espaço a girar
E gira a roda, girando dentro
nossas vidas.
Cirandeiros, cirandeiras
Na gangorra dos dias
As vezes luz, noutras sombras
Gira girando no carrossel do destino
Como as águas de um rio
Cirandeiros, cirandeiras
Tudo nesta vida passa
A lágrima que na face cai
O sorriso que nos lábios brota
E depois de cada noite
Outro dia será, porta aberta na
linha do tempo
Que hoje é flor do fruto do amanhã
Oh Cirandeiros, oh cirandeiras
Gira girando no carrossel do destino
Soprados pelos ventos de nossas
sinas
As vezes luz
Noutras sombras
Mais bem sabeis que todo rio
Um dia será mar, além onde mora
o mistério dos que já se perderam
nas águas profundas do desconhecido.
Oh Cirandeiros, oh Cirandeiras
O mundo é roda de cirandar
Círculo azul no espaço a girar
E gira a roda, girando dentro
nossas vidas.
Por Fabiano Brito. Cratense, cronista e poeta com três livros publicados: “O Livro de Eros”, “Ave Poesia” e “Lunário Nordestino” (Editora UICLAP)
*Este texto é de inteira responsabilidade do autor e não reflete, necessariamente, a opinião do Revista Cariri