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O massacre por nada ou para o nada – Por Sandro Leonel

Colunista escreve semanalmente neste espaço, sempre aos sábados

19 de outubro de 2019
O massacre por nada ou para o nada – Por Sandro Leonel

Menino anda de bicicleta em meio a ruínas em Aleppo (Síria), devastada pela guerra (Foto: Reuters)

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Com o final da segunda guerra mundial e a perspectiva do fim dos movimentos radicais nacionalistas se imaginou dias bons e de paz para o Oriente Próximo. Apenas na quimera dos sonhos da América da doutrina Truman, pois na verdade os Estado Unidos adota práticas obscuras na sua política externa, algo diferente do era praticado pelos ingleses. Os EUA vai construir aliados no Oriente e não ocupar militarmente. No Irã coloca Reza Pahlevi um ser no mínimo suspeito para dirigir o país, na Síria após várias tentativas coloca no poder na década de 1970 Hafez al-Assad que governou como um déspota até sua morte, deixando seu filho como sucessor.

As questões políticas envolvendo a região do Oriente Médio são analisadas, na literatura de relações internacionais, predominantemente pela perspectiva do realismo em suas diferentes vertentes, de modo que os Estados aparecem como os atores determinantes nos conflitos. Porém, é preciso destacar que as questões transnacionais sempre estiveram presentes na história do Oriente Médio, seja pela difusão do nacionalismo árabe, seja pelo islamismo e suas conexões locais e globais. Tais fenômenos voltaram a ocupar posição de destaque nas dinâmicas regionais após a “Primavera Árabe”, sobretudo na guerra civil da Síria, devido ao fortalecimento progressivo do Estado Islâmico (EI), de um lado, e as ações dos grupos curdos, de outro. Pela primeira vez na história desde a criação dos Estados modernos da Turquia, Síria e Iraque, os curdos começaram a impactar significativamente a ação política das potências regionais e globais. Com o estabelecimento em 2005 do Governo Regional do Curdistão (GRC), no Iraque, e uma presença mais ativa nas eleições turcas nos últimos anos, os curdos passaram a ganhar mais visibilidade internacional. Com apoio direto dos EUA. Mas a denominada “questão curda” se destacou no cenário geopolítico do Oriente Médio em 2012, quando o Partido da União Democrática (PYD, na sigla original), sírio-curdo, assumiu o controle de três áreas de maioria curda ao longo da fronteira norte da Síria. O controle territorial e o experimento político de um governo curdo no norte da Síria, que teve início em 2012, passou a ser fator decisivo para os cálculos estratégicos dos Estados Unidos (EUA), Síria, Iraque, Irã e Turquia. Assim, apesar de a questão curda sempre ter estado presente na política externa turca em sua relação com os países vizinhos, que também possuem população curda, suas interações transnacionais não eram levadas tão a sério pelo governo quanto o são atualmente. Por conta do impacto causado pelas ações estratégicas das grandes potências, a ação política dos curdos, em geral, e dos curdos sírios, em particular, vem demandando, cada vez mais, novas investigações para sua compreensão. Antes da guerra civil na Síria, os curdos desse país raramente apareciam nas pesquisas acadêmicas. São cerca de 1,5 milhão de pessoas, o que representa quase 7% da população total do país. Trata-se do menor número, tanto em termos absolutos quanto relativos, dos quatro países (Síria, Iraque, Turquia e Irã) com população curda no Oriente Médio. Além disso, os curdos sírios foram considerados na literatura especializada, na maior parte, como um grupo que poderia ser facilmente assimilado a um ambiente de maioria árabe, desempenhando apenas um papel marginal na evolução política da Síria, em contraste com outras “minorias”, como os drusos (A maioria dos drusos considera-se árabe, apesar de alguns drusos israelenses não se considerarem como tal. Existem cerca de um milhão de drusos em todo o mundo, a maioria dos quais vivendo no Médio Oriente. Os drusos intitulam-se em árabe como Ahl al-Tawhid, “o povo do monoteísmo”) e os alauítas. Assim, nas raras vezes em que apareciam “demandas de identidade”, essas eram interpretadas apenas como manobras táticas da elite curda devido à perda de poder diante das transformações socioeconômicas do país. Mesmo entre aqueles que passaram a olhar com mais atenção a movimentação dos curdos na Síria nos últimos anos, há uma tendência a enquadrar a questão como parte um grande movimento unificado e homogêneo.

Quando observamos os ataques da Turquia ao povo Curdo promovido pelo presidente Recep Tayyip Erdogan notamos que as feridas criadas do pós segunda guerra e pela política externa desastrosa dos Estados Unidos nos últimos anos estão mais abertas que nunca. O referido ataca a Síria afirmando que é um Estado terrorista. Assim, entendemos que para analisar a questão curda é preciso compreender a forma pela qual essa população se organiza politicamente na região, levando em consideração suas particularidades, e, principalmente, as tensões políticas e disputas internas de seu movimento, que envolvem tanto os grupos sírios quanto os turcos e iraquianos. O fato de esses movimentos terem sido representados por diferentes organizações e razões em variados contextos históricos nos alerta para interpretações equivocadas que se referem a um único movimento nacionalista curdo.

A interferência do ocidente nas questões territoriais e étnicas do povos do Oriente Próximo e África vem causando danos irreparáveis para esses povos e complicações globais no tocante a possibilidade de uma paz duradoura. O que fazer com o povo Sarauí? São 133 anos de colonização e 42 de ocupação. O povo Sarauí manifesta uma resistência potente, seja sob a ocupação marroquina, seja nos campos de refugiados no deserto argelino. Entretanto, a “paciência” não é infinita e os Saráuis não podem mais ouvir o apelo por ela.

Por Sandro Leonel. Um kaririense inquieto

*Este texto é de inteira responsabilidade do autor e não reflete, necessariamente, a opinião do Revista Cariri

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