Eu vou por onde tenho que ir
Guiado pelo destino que Deus
me deu
Seguindo as trilhas traçadas
de minha sina.
Vou girando preso nos giros
do carrossel do mundo
Olhos já cheios de tantas paisagens
E no carretel do tempo enrolado
o filme de tantas memórias
Rodando na tela de minhas
saudades.
Perpétuo mistério, agonia de quem
vive
Nada sei do princípio, meio ou fim
dessa jornada
Nada mais creio de sonhos e esperanças
Dos tempos de outrora quando ainda
era um moço
Entre aberto botão que espera
ser flor
Seguindo as trilhas traçadas de minha
sina
Vou girando preso nos giros
do carrossel do mundo
Até quando eu não sei
Nada sei, nada saberei
do princípio, meio ou fim.
Por Fabiano Brito. Cratense, cronista e poeta com três livros publicados: “O Livro de Eros”, “Ave Poesia” e “Lunário Nordestino” (Editora UICLAP)
*Este texto é de inteira responsabilidade do autor e não reflete, necessariamente, a opinião do Revista Cariri