Eu digo, agora acabou
Que não volto nunca mais
Mas a saudade é maior que
a mágoa
E outra vez te perdoa.
Maldito amor
Como um besouro preso na
teia da aranha
Vou me debatendo
Entre tuas idas e voltas a
minha volta
Eu digo, agora acabou
Mas tudo que eu digo
São cenas, falas ditas,
No tablado de um teatro
barato
A saudade é maior que a mágoa
E outra vez te perdoa.
Entre tuas idas e vindas
O vício faz seus ciclos
E nunca termina.
Maldito amor
Como um besouro preso na
teia da aranha
A saudade minhas juras
devora.
Por Fabiano Brito. Cratense, cronista e poeta com três livros publicados: “O Livro de Eros”, “Ave Poesia” e “Lunário Nordestino” (Editora UICLAP)
*Este texto é de inteira responsabilidade do autor e não reflete, necessariamente, a opinião do Revista Cariri