O apedeutismo dos conservadores brasileiros e mundo afora é uma similitude de quanto ainda temos as raízes da escravidão e o ódio ao conhecimento como regra, para ser rico, classe média ou achar que faz parte da “elite” tosca do Brasil ou os bens sucedidos da retórica da meritocracia liberal.
Essa necessidade de promover a meritocracia como saída para sua vida econômica é o convencimento de um mundo sem entraves para a continuidade da acumulação do capital na mão de poucos. Viver esse a utopia é a mesma coisa que achar que Bolsonaro é um governo ruim, fascista, corrupto, mas Paulo Jegues é um excelente ministro da economia. Discurso esse promovido pela rede esgoto de televisão.
No Brasil esse modelo não está relacionado de maneira superficial as eleições de 2018. Quem tenta colocar esse discurso mentiroso na sociedade, são os mesmos que contemporizam as ações da chucra, racista, machista, escravista entre tantas outras atrocidades da “elite” brasileira. A república tupiniquim nunca se livrou do complexo de inferioridade deixado pela metrópole portuguesa do período colonial e reforçado ao longo da república por uma classe média hipócrita e corrupta. O discurso dessa turma é nefasto e dependente de ideias vindas de outros lugares, nunca tiveram coragem de olhar para o Brasil sem essa visão de submissão. Nos governos do PT tão abroquelados por alguns, como governos para o povo, e que não se deve negar foi deixado um legado importante no quesito ‘conquistas sociais’; como moradia, educação e saúde pública. Mas não se deve esquecer que os principais aliados dessa gestão como nos tempos de FHC-PSDB foi o centrão de personagens tão populares em notícias sobre corrupção, ou seja, o PT e o PSDB também colaboraram para manter o que está aí. A ida de Ciro para Paris no segundo turno de 2018 é outro fator a não ser menosprezado, pois esse coroné do Ceará nunca foi de esquerda e jamais terá pensamento progressista, pois basta ver seu histórico político sempre foi ligado a uma mudança constante de lado, sempre buscando o seu interesse próprio. Ele é um político como vários setores da sociedade que são responsáveis diretos pela saída do esgoto de toda essa bandalheira de nazifascistas hoje espalhados pelo país. O PSDB participou do golpe contra a Dilma e agora defende o não impedimento do inapto e seu bando de generais sem nenhuma noção de geografia e muito menos do que é governo, eles são bons no entreguismo, e em atos suspeitos de improbidade ou promover genocídios no Haiti como força de paz da ONU. O PSDB, a grande mídia e o Rudholf Hess de Maringá, aquele ex juiz, ex ministro e nunca advogado, agora se coloca como colunista, colaborou com o miliciano e sua turma até pouco tempo, foi contrariado e saiu atirando contra o governo que ajudou a construir.
Nesse país uma nazista é chamada de ativista e há quem defenda suas atitudes contra a democracia. O Judeu Luciano Huck votou no miliciano no segundo turno, agora prega uma de bonzinho doando dinheiro via Whatsapp, que será que o aliado de Aécio Neves deseja? Planeja mais uma empreitada contra o povo brasileiro? Ou agora pesou a consciência, duvido, pois nunca foi confiável e muito menos preocupado com os mais carentes, adora fazer “caridade” para ganhar audiência no lixo que faz na TV.
A frente pela democracia não existe, ela é contra todo e qualquer ser progressista ou partido que deseja fazer algo pelos menos favorecidos. O plano é manter tudo como está sem o inapto, mas com os mesmos ratos dominando o esgoto social chamado Brasil. Logo estaremos com mais de 1,5 milhões de pessoas infectadas com Covid-19 e mais de 80 mil óbitos e ainda teremos apalermados falando que é uma gripezinha recomendando hidroxicloroquina.
Por Sandro Leonel. Um kaririense inquieto
*Este texto é de inteira responsabilidade do autor e não reflete, necessariamente, a opinião do Revista Cariri