A mulher que amo
É um campo de paz
Em meio a uma guerra sangrenta.
Um pedaço de céu
Onde tudo é perdição.
Uma chuva que cai fecunda
Na aridez da terra seca.
A mulher que amo
É como um sol
Que chega matando a escuridão.
É água da fonte
Que mata a secura da sede.
A mulher que amo
É o brilho de todas as estrelas
Na escuridão noturna do céu
Uma lua branca, com luz que prateia
Que semeia prata na areia
A mulher que amo
É como um rio secular
Que deita seu leito no meu peito
E corre serena dentro de mim.
Por Fabiano Brito. Cratense, cronista e poeta com três livros publicados: “O Livro de Eros”, “Ave Poesia” e “Lunário Nordestino” (Editora UICLAP)