Por meio da expansão constante da própria evolução do capitalismo e ideologicamente virtualmente condicionando o cérebro da geração capim manipulando informações provenientes da propagação das fake news, como se fosse a única e verosímil verdade produzida nos guetos mais asquerosos e sujos de seres desprezíveis que manifestam sua nefasta visão de um mundo de retrocessos e ódio. Desse modo, a sociedade está intoxicada pela mídia, o que leva a produção do domínio por meio de uma cognição criada como produto da contracultura. Necessário, todavia, que as ideologias permanecem plenamente contrárias a essa produção desenfreada de quinquilharias destrutivas ao ser.
O pensamento político em Jean Baudrillard discorre sobre a servidão voluntária. Sua reflexão filosófica parte do princípio da super-realidade construída, como estrutura cognitiva instrumental, cujo objetivo manipular politicamente a realidade virtual, exatamente a sua crítica. Sua teoria epistemológica tem como finalidade destruir o discurso como verdade absoluta, contribuindo para o questionamento do domínio econômico imposto por complexidades de signos contemporâneos. A sua reflexão tem como finalidade destruir o liberalismo econômico, o conservadorismo arraigado do fundamentalismo religioso dos mercadores da fé, que vivem a vociferar que estiveram no inferno e lá encontram os desobedientes. Essa fundamentação serve de reforço para seus ganhos financeiros cada vez mais espúrios e com mentiras e aplausos de uma elite esquálida, hipócrita e escravista que tem como única preocupação suas benesses adquiridas com suas apropriações no mínimo suspeitas. Desse modo, o liberalismo fruto da revolução tecnológica e os conservadores renascidos dessa onda de negativação da ciência e do conhecimento, tem como finalidade a dominação da sociedade proletária. Promovendo assim uma homogeneidade pautada no aprofundamento da estratificação social. A cultura midiática permite a integração das diversidades culturais ideológicas, os elementos antes separados, agindo nesse momento histórico articuladamente e em defesa de “Deus”, da moral e da lisura das coisas. Tal fenômeno de distúrbios define agora como mecanismo de valoração do nada pelo nada, da idiotice desvairada do radicalismo dos salteadores da fé sistematizados como valor ético…
Portanto, as partes interligadas, a ponto que qualquer crítica ao sistema vigente no Brasil é apresentada negativamente como irracionalidade de comunista, muitos deste embustes nem sabem o que falam e outros como os asininos seguidores do mito miliciano são manipulados e açoitados na sua rara e escassa percepção da sua senda e destruída existência.
O homem comum representa o elemento virtual da realidade referida, quando os entendimentos midiáticos são dissimulações, ilusões culturais, resultadas de razões instrumentalizadas, em consonância com a defesa da concentração da renda e a exploração dos menos favorecidos.
Sendo assim, tudo é previamente estabelecido, a ideologia funciona dessa forma, a vida, real em conformidade com a realidade virtual, evitando a transformação da sociedade.
Por Sandro Leonel. Professor formado em Geografia na Universidade Regional do Cariri (URCA)
*Este texto é de inteira responsabilidade do autor e não reflete, necessariamente, a opinião do Revista Cariri