A Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) informou, na tarde desta quarta-feira (8), que todos os seis casos suspeitos de intoxicação por metanol, incluindo um óbito, foram descartados após análise laboratorial e investigação clínica.
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Na terça-feira (7), quatro ocorrências já haviam sido excluídas e apenas duas ainda estavam sob apuração, sendo uma em Aquiraz e outra em Fortaleza. Com a nova atualização, nenhum caso permanece em investigação.
🧪 Monitoramento permanente da vigilância em saúde
Em nota oficial, a Sesa reforçou que segue acompanhando e monitorando a vigilância em saúde em articulação contínua com os órgãos competentes, reafirmando o compromisso com a proteção da população cearense.
“A Sesa segue acompanhando e monitorando a vigilância em saúde no estado, em articulação ininterrupta com os órgãos competentes, reafirmando seu compromisso permanente com a proteção da saúde da população cearense”, destacou o órgão em comunicado oficial.
O acompanhamento é realizado por equipes de Vigilância em Saúde estaduais e municipais, com apoio das unidades hospitalares e da Perícia Forense do Estado do Ceará (Pefoce).
⚠️ Entenda como são investigados os casos de metanol
De acordo com a Sesa, um caso é considerado suspeito de intoxicação por metanol quando uma pessoa que ingeriu bebida alcoólica apresenta, após cerca de 12 horas ou mais, sintomas como:
🍺 Embriaguez persistente;
🤢 Desconforto gástrico (náuseas, vômitos ou dor abdominal);
🤕 Forte dor de cabeça;
😵 Confusão mental;
👁️ Alteração visual.
O metanol é um solvente industrial altamente tóxico. Quando metabolizado pelo fígado, transforma-se em substâncias que causam danos graves ao organismo, podendo levar à cegueira, convulsões, coma e até à morte.
O diagnóstico é confirmado quando, além dos sintomas clínicos, há evidências laboratoriais como:
• pH sanguíneo inferior a 7,3;
• Bicarbonato menor que 20 mEq/L;
• Diferença osmolar acima de 10;
• Dosagem de metanol no sangue superior a 200 mg/L.
Por Bruno Rakowsky










