O Ceará se tornou o primeiro estado do Brasil a formalizar um contrato com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para o financiamento dos projetos do Programa Sertão Vivo, uma iniciativa que visa beneficiar mais de 63 mil famílias e impulsionar a produção rural em 72 municípios que enfrentam alta vulnerabilidade social, climática, hídrica ou alimentar. A assinatura do contrato ocorreu na quarta-feira, 21 de agosto, na sede do BNDES, no Rio de Janeiro, com a presença do governador Elmano de Freitas.
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“Agradeço ao BNDES, primeiro, pelo edital, ajudando os estados do Nordeste. Importante para os agricultores e agricultoras familiares dos estados nordestinos, para que nós possamos, cada vez mais, desenvolver práticas de convivência com o semiárido, aumentando a renda e as oportunidades para o nosso povo. Agradeço ao governo do presidente Lula que, mais uma vez, tem um olhar muito carinhoso pelo Nordeste, pelo nosso povo”, afirmou Elmano.
O Programa Sertão Vivo será executado pelo Governo do Ceará, através da Secretaria do Desenvolvimento Agrário (SDA), em colaboração com o BNDES e o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA). A execução do projeto também contará com o apoio da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Ceará (Ematerce), secretarias municipais de Agricultura, universidades, movimentos e organizações sociais.
Tereza Campello, diretora socioambiental do BNDES, enfatizou a importância da parceria para garantir que as ações do Sertão Vivo cheguem às famílias e que o programa se torne uma referência. “Assinamos o contrato do Sertão Vivo com o Ceará, primeiro estado a aprovar os projetos no BNDES, e o primeiro do Nordeste a assinar o contrato de R$ 250 milhões, chegando a 200 mil pessoas na área rural cearense. O Sertão Vivo vai ser referência também para o mundo, gerando resiliência climática, aumentando a produção de alimentos, enfrentando a pobreza e a crise climática”, destacou Tereza Campello.
O Programa Sertão Vivo no Ceará inclui a implantação de sistemas de produção resilientes às mudanças climáticas e a construção de reservatórios de água, como cisternas-calçadão, barreiros, trincheiras e barragens subterrâneas. As ações estão alinhadas com as diretrizes do Plano Plurianual (PPA) 2024-2027 do Estado e seu planejamento de longo prazo, o Ceará 2050, que enfatizam a redução da pobreza rural, o acesso à água, a melhoria do padrão de vida dos agricultores familiares, a inclusão socioeconômica e a sustentabilidade ambiental.