Um menino de oito anos fingiu não acordar porque não queria ir à escola. A mãe dele, em pânico, acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), em Maringá, no norte do Paraná.
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A mãe do menino ligou por volta das 7h30 para o serviço emergência, informando que tentava acordar o filho há uma hora e a criança não reagia.
Uma ambulância do Samu com três profissionais – motorista auxiliar, enfermeira e médico – percorreu cerca de 10 quilômetros até o local de atendimento.
“No caminho a gente foi já imaginando que poderia ser desde uma simples hipoglicemia até um mal súbito”, lembra o médico Joel Agostinho Ghiraldi Darte.
O médico conta que percebeu que o paciente estava bem já no primeiro contato. Assim que encostou o dedo na testa do menino, a criança franziu as sobrancelhas.
“Na primeira avaliação, a criança não tinha a pele fria, não estava cianótica [pele roxa], não tinha alterações clínicas e reagia ao mínimo estímulo. Ficamos mais calmos”, explicou Darte.
O despertar “definitivo”, segundo os socorristas, aconteceu após o menino escutar que seria necessário fazer o teste de glicemia, com utilização de uma agulha. O teste foi realizado e não indicou anomalias, segundo o médico.
“A mãe acreditava que o filho estava ruim, mas a criança simulou”, explicou o médico.
O médico afirma que existem diversos atendimentos que precisam de uma intervenção imediata. Entretanto, ele afirmou que é muito comum o acionamento do serviço por pessoas que estão com cólica de rim, diarreia ou dor de ouvido – situações que não exigem atendimento médico de urgência.
Fonte: g1