A Justiça do Tocantins condenou Ruan Pamponet Costa, acusado de aplicar golpe em bar da capital e em outros estados, a dois anos de prisão pelo crime de estelionato. Ele deverá cumprir a pena inicialmente em regime fechado e não poderá apelar em liberdade. A condenação foi um pedido do Ministério Público Estadual e a sentença foi assinada nesta terça-feira (12) pelo juiz Rafael Gonçalves de Paula, da 3ª Vara Criminal de Palmas.
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O advogado Clevison Bezerra disse ao g1 que irá analisar o processo, mas diante da pena aplicada, deve recorrer. “A defesa nesse momento vai recorrer sim da decisão do magistrado, tendo em vista que a pena não ultrapassando quatro anos deve ser cumprida em regime inicial aberta”, explicou. O advogado informou ainda que ele permanecerá na CPP de Palmas, mas foi solicitado nos autos o recambiamento para Brasília (DF).
Ruan Pamponet foi preso no dia 21 de abril deste ano após consumir mais de R$ 5,2 mil em um bar localizado na Praia da Graciosa, em Palmas, e fingiu passar mal para sair sem pagar a comanda. Na época, os funcionários desconfiaram e chegaram a cobrar a fatura, mas quando ele disse que não se sentia bem, chamaram uma equipe do Corpo de Bombeiros para socorrê-lo.
No entanto, perceberam que ele estava fingindo e o confrontaram, mas Ruan respondeu que não iria pagar a conta. Ele foi preso e na delegacia, confessou o crime. Posteriormente foi encaminhado para a Casa de Prisão Provisória de Palmas (CPP).
Na sentença, o magistrado destacou como agravantes que o réu já tinha três condenações em outros estados também pelo crime de estelionato, que confessou os crimes e que “o acusado é multirreincidente específico”, por isso determinou que o cumprimento da pena fosse em regime fechado.
O condenado ainda terá que pagar R$ 3.305 para o estabelecimento, conforme a sentença.
Entenda o caso
Dias antes de dar calote no bar de Palmas, Ruan agiu do mesmo modo em um restaurante de Goiânia (GO) no dia 17 de abril. Ele consumiu vários tipos de bebidas como uísque, cervejas e gin, além de carnes e a conta passou de R$ 6 mil.
Ele também foi preso na capital goiana e a Justiça determinar que ele ficasse longe de bares, prostíbulos e locais de má fama para evitar novos calotes.
Após aplicar o golpe em Palmas e ser preso, durante depoimento na 1ª Central de Flagrantes de Palmas ele chegou a debochar da situação. “Bom, na verdade não há como negar os fatos, né? O crime realmente foi cometido. Nada mais a falar”, disse Ruan.
O acusado teve a prisão preventiva decretada pela Justiça do Tocantins no dia 22 de abril.
Fonte: g1