A Polícia Civil da Bahia, investiga a morte de Rodrigo da Silva Santos, 33 anos, e Hynara Santa Rosa da Silva, de 39, que trabalhavam com a venda de rifas na internet e foram mortos a tiros no último domingo (11), em uma praia na Barra do Jacuípe, em Camaçari, cidade da Região Metropolitana de Salvador.
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O casal de influenciadores, nas redes sociais, acumulava mais de 100 mil seguidores até o domingo e era conhecido como DG e Naroka Rifas. Eles foram baleados no peito e na cabeça.
DG e Naroka Rifas tinham dois filhos e ostentavam uma vida de luxo. Nas redes sociais, eles apareciam com carros importados, visitavam áreas VIPs de festas e eram amigos de influenciadores digitais.
Na capital baiana eles curtiram festa com os influenciadores digitais Cristian Bell e Rafaela Moreira, casal que viralizou nas redes sociais por fazer a “batalha de dança” com árabes no Catar, durante a Copa do Mundo.
DG também era empresário dos cantores baianos Juninho Lopez e Thiago Paulo. Ele ainda tinha uma produtora de festas em Salvador e região metropolitana: a DG Produções.
As vítimas compartilharam nas redes sociais, horas antes do duplo homicídio, vídeos curtindo o final de semana na praia onde aparecem em uma moto aquática.
De acordo com informações da Polícia Civil, equipes do Serviço de Investigação foram ao local do crime (Silc/RMS) e realizaram os levantamentos iniciais. Foram expedidas guias periciais e de remoção dos corpos. O caso é investigado pela 33ª delegacia de Monte Gordo.
Os corpos de Rodrigo e Hynara foram levados para o Instituto Médico Legal (IML) de Salvador.
Ninguém foi preso até a manhã desta quarta-feira (14). Além disso, ainda não há informações sobre a motivação do duplo homicídio.
Vendas das rifas
O casal vendia as rifas através das redes sociais e os prêmios variavam entre R$ 6 mil e R$ 50 mil. Em um destaque fixado no Instagram de Naroka, é possível ver relatos de diversos ganhadores das rifas vendidas pelo casal.
Como incentivo para que mais pessoas participassem, os ganhadores gravavam vídeos das rifas do casal.
Os sorteios eram feitos através de lives pelo Instagram de DG Rifas.
A advogada criminalista Amanda Quaresma, afirma que apesar de não serem tipificadas como crime, as rifas são uma contravenção penal, ou seja, uma infração de menor gravidade para a sociedade.
Presa por estelionato
Hynara Santa Rosa da Silva, a Naroka, foi condenada por estelionato em dezembro de 2019. Segundo o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), ela recebeu pena de oito meses de reclusão, além de sete dias de multa.
Naroka foi presa em flagrante por uso de documento falso, para fazer saque em um banco no bairro da Pituba, em Salvador, no dia 19 de janeiro de 2016. Ela sacou o dinheiro da conta da vítima, que era cliente da agência, conforme informou a Justiça.
Segundo o g1, após desbloquear um cartão magnético da conta corrente da vítima, a rifeira fez um saque de R$ 4,5 mil da conta e recebeu o valor em espécie. Em seguida, Naroka saiu da agência para entregar o dinheiro a um comparsa, que não foi identificado.
Ainda de acordo com informações do G1, antes de sair, Hynara avisou a uma funcionária do banco que retornaria à agência para fazer uma transferência, via TED, no valor de R$ 25 mil, também a partir da conta da vítima. A ação gerou suspeita e a vítima foi avisada do saque através de uma mensagem SMS – enviada pelo sistema de segurança do banco. Com isso, a vítima foi na agência, onde foi constatada a fraude.
Quando a rifeira retornou ao banco para realizar transferência, a Polícia Militar já estava no local e fez a prisão em flagrante.
Fonte: Yahoo!