O carpinteiro aposentado Quirino da Silva Souza morreu aos 95 anos e foi velado sentado em uma poltrona, em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital. A família diz que quis homenagear o idoso, que gostava muito de conversar com as pessoas em torno dele. Ele lutava contra um alzheimer, que já estava em fase avançada. As informações são do g1.
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“Ele ficou 10 anos em cima de uma cama. Na hora da morte eu queria surpreender um pouco minha família, para ficar um ambiente mais harmonioso. Surgiu essa ideia e foi muito bom, não ficou aquele clima triste de velório”, disse a filha do carpinteiro, Flávia da Silva, de 51 anos.
Ao g1, Flávia explicou que o pai já estava bastante debilitado há um tempo, mas que nunca o abandonou. Ela dividia os cuidados do genitor com uma cuidadora que contratou e, na quarta-feira (28), percebeu que Quirino estava com a expressão abatida e o levou ao hospital.
Na unidade médica, os médicos constataram que apenas 45% dos órgãos dele estavam funcionando e que, por isso, ele não tinha mais tanto tempo de vida. “Meu pai foi um homem muito trabalhador. Ele nunca bebeu, nunca fumou. Ele morreu praticamente nos meus braços, fiquei muito triste, mas pelo menos ele fez uma passagem muito linda”, disse a Flávia.
Quirino morreu na quinta-feira (29) por volta de 13h. O velório aconteceu na manhã de sexta-feira (1º), na sala de homenagens da funerária Paz Universal. Segundo o diretor executivo da empresa, Wanderley Rodrigues, na hora do sepultamento o corpo do idoso foi retirado do local, colocado em um caixão e sepultado de forma tradicional.
“Tornamos possível a oportunidade da família prestar a última homenagem de uma forma que reflete a singularidade do falecido”, afirmou o diretor da funerária.
Wanderley diz que desde a fundação da empresa nunca tinha visto uma celebração parecida. Ele acredita que o caso também é inédito no Brasil.
“A empresa tem 45 anos e é o primeiro velório que faz assim. Eu não tenho conhecimento de nenhum outro que ocorreu no Brasil desta forma. Nos Estados Unidos e também em outros países da Europa vários já foram realizados assim, mas aqui no Brasil, que eu tenho conhecimento, é o primeiro”, contou o diretor.