Anúncio
Hospedagem de sites ilimitada superdomínios
Revista Cariri
  • Início
  • Últimas
  • Regionais
    • Crato
    • Barbalha
    • Juazeiro do Norte
    • Cariri
  • Segurança
  • Brasil
  • Política
    • Análises
  • Saúde
  • Classe A Rádio Hits
  • Rádio Forró das Antigas
  • Contato

Sem Resultado
Ver resultados
  • Início
  • Últimas
  • Regionais
    • Crato
    • Barbalha
    • Juazeiro do Norte
    • Cariri
  • Segurança
  • Brasil
  • Política
    • Análises
  • Saúde
  • Classe A Rádio Hits
  • Rádio Forró das Antigas
  • Contato
Sem Resultado
Ver resultados
Revista Cariri
Sem Resultado
Ver resultados
PUBLICIDADE

Palácio do Planalto militarizado sob Bolsonaro incomoda Legislativo

Braga Netto, que assume lugar de Onyx Lorenzoni, é o 3º ministro militar da cúpula do governo

17 de fevereiro de 2020
Palácio do Planalto militarizado sob Bolsonaro incomoda Legislativo

Braga Netto durante sua posse no Estado-Maior do Exército, com o comandante Edson Pujol atrás (Foto: Pedro Ladeira/Folhapress)

PUBLICIDADE

O presidente Jair Bolsonaro anunciou nesta quinta-feira (13) o general do Exército Walter Souza Braga Netto para o comando da Casa Civil, a pasta mais prestigiosa do Executivo.

Onyx Lorenzoni, ex-integrante do núcleo duro e ideológico do Palácio do Planalto, assume o Ministério da Cidadania. Osmar Terra deixa a Esplanada e volta para a Câmara dos Deputados.

A alteração, que consolida o aumento da influência do núcleo militar no governo, é feita num momento em que o presidente tenta elevar o ritmo de entregas do Executivo.

O convite para Braga Netto comandar a Casa Civil foi antecipado nesta quarta (12) pela Folha —que, na semana passada, adiantou também que as mudanças envolvendo Onyx e Terra deveriam ocorrer.

Com Braga Netto, a cúpula do Palácio do Planalto terá o terceiro oriundo das Forças Armadas —e, como militar, tem ainda o major reformado da PM Jorge Oliveira na Secretaria-Geral.

Bolsonaro exaltou a alteração afirmando que “ficou completamente militarizado o meu terceiro andar [do Palácio do Planalto]”.

A decisão de colocar mais um militar na cúpula, no entanto, gerou forte insatisfação no Poder Legislativo. Para congressistas, ao aumentar o núcleo militar, o presidente ensaia um isolamento político. Deputados e senadores já anteveem o risco de piorar ainda mais a já difícil relação com o Congresso.

O militar quatro estrelas foi nomeado com o objetivo de imprimir um novo perfil à Casa Civil. A ideia é reforçar a atribuição gerencial da pasta e afastá-la de vez da articulação política.

Para Bolsonaro, a insistência de Onyx em atuar na negociação com o Legislativo atropelava a tarefa que cabe à Secretaria de Governo, comandada por Luiz Eduardo Ramos, e comprometia o ritmo do governo, como o atraso na reformulação do Bolsa Família e nas mudanças do Minha Casa Minha Vida. Desde o ano passado, o presidente já reclamava da lentidão de programas federais e do atraso na conclusão de projetos.

Insatisfeito, Bolsonaro foi convencido a escalar um militar para a função. Sem aspirações políticas, esse gestor poderia cobrar com rigor a equipe ministerial.

Em conversas reservadas, o presidente dizia que queria na Casa Civil um Tarcísio de Freitas. O ministro da Infraestrutura, também militar, é um dos favoritos de Bolsonaro.

O nome de Braga Netto, atual chefe o Estado-Maior do Exército, foi sugerido pelo ministro da Defesa, Fernando Azevedo, e defendido por Ramos e Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional).

Inicialmente, ele resistiu ao convite do presidente. Após consultar a família, Braga Netto informou a Bolsonaro que aceitava a função. O militar é descrito por amigos e aliados como disciplinado e competente, mas pouco sociável e de temperamento forte.

Segundo assessores presidenciais, o próprio presidente teve dúvidas em nomeá-lo para o cargo. Na quarta, após a Folha revelar o convite ao general, Bolsonaro foi alertado da repercussão negativa que a indicação poderia causar.

A queixa principal era a de que ao nomear três generais para cargos na chamada cozinha do Planalto, pastas que despacham na sede administrativa do Poder Executivo, o presidente daria o sinal de que pretende militarizar o país e desprestigiar a classe política.

A ideia inicial era que o anúncio das mudanças ministeriais ficasse apenas para a próxima semana. Isso daria tempo ao presidente para refletir a questão.

Nesta quinta, no entanto, aumentou a pressão sobre o presidente para mudar de posição. Bolsonaro fez então um anúncio às pressas nas redes sociais para evitar ameaças de retaliação na Câmara dos Deputados. O resultado, no entanto, não foi bem recebido por deputados e senadores.

Para congressistas ouvidos pela Folha, a nomeação isola ainda mais o presidente no diálogo com o Congresso, uma vez que Onyx atuava também como uma espécie de ponte do Legislativo com o Executivo, e retira do Palácio do Planalto um nome que ajudava na articulação política.

A expectativa de congressistas bolsonaristas era de que, diante de um diálogo considerado ineficiente da Secretaria de Governo com a Câmara, o presidente escalasse para a Casa Civil alguém com traquejo político, o que não se confirmou.

Sem nomes com experiência congressual na sede do governo, assessores presidenciais dizem acreditar que, a partir de agora, deputados e senadores passarão a fazer romaria na Cidadania e no Desenvolvimento Regional, assumido na semana passada pelo ex-deputado federal Rogério Marinho.

Na nova função, Onyx ficará responsável por implementar a reforma do Bolsa Família e por conduzir políticas de combate às drogas. Para prestigiar o aliado, que foi rebaixado na hierarquia da Esplanada, Bolsonaro considera devolver para a estrutura a Secretaria Especial da Cultura.

O órgão federal, que será comandado pela atriz Regina Duarte, foi deslocado, no ano passado, da Cidadania para o Turismo. O movimento visava o esvaziamento de Terra, que é do MDB.

Com Onyx na Cidadania, Terra voltará a exercer o mandato como deputado federal. Para não abandonar o aliado, Bolsonaro ofereceu a ele postos diplomáticos na Argentina e Espanha. Após consultar a família, o agora ex-ministro não aceitou a oferta para não abrir mão de seu mandato.

Nesta quinta-feira, na tentativa de não melindrar o MDB, responsável pela articulação do governo no Congresso, o presidente chegou a avaliar nomear Osmar Terra para uma espécie de secretaria especial que cuidaria da política de combate às drogas.

A alternativa, porém, foi abandonada, uma vez que, para o ministro não perder o mandato, a estrutura precisaria ganhar status ministerial, o que contraria promessa de campanha do presidente de não elevar o atual número de pastas.

Minutos depois de anunciar as mudanças pelas redes sociais, o presidente comemorou o governo “completamente militarizado”.

Ao todo, com a entrada de Braga Netto, são nove militares no primeiro escalão, sendo quatro generais.

“Ficou completamente militarizado o meu terceiro andar [do Palácio do Planalto]. São quatro generais ministros agora. Nada contra os civis. Tem civis excepcionais trabalhando, como o Sergio Moro [ministro da Justiça], por exemplo”, afirmou.

A conversa se deu em visita de estudantes de direito de Limeira, cidade do interior de São Paulo, ao Palácio da Alvorada.

Na tentativa de provar que seu governo também contempla nomes civis, o presidente fez elogios aos ministros da AGU (Advocacia-Geral da União), André Mendonça, e do Meio Ambiente, Ricardo Salles.

“O André Mendonça é pastor evangélico. O Ricardo Salles também é muito bom. Você vai pegando os ministérios aí e lógico que pode ter problema, né? Mas, como regra, estão indo bem. Na Defesa, temos um general. Antigamente, tivemos gente do PT e PC do B. Não tem cabimento isso. Cada área a gente coloca um ministro que entende do assunto sem aquela jogada que vocês sabiam que existia”, afirmou.

A saída da Onyx da Casa Civil consolida também o isolamento de Bolsonaro do núcleo duro de sua campanha eleitoral ao Palácio do Planalto. O ministro foi o coordenador político de sua candidatura e coordenou a transição.

Antes dele, o presidente também abandonou o ex-ministro da Secretaria-Geral, Gustavo Bebianno, e o ex-senador Magno Malta, que não chegou a ocupar cargo no governo.

Em sua live semanal, Bolsonaro disse que fez uma “pequena reforma ministerial”.

Em 2019, quando era questionado sobre o assunto, ele negava que o faria neste ano.

“Nenhum ministro está saindo por qualquer problema. Há poucos dias, no Ministério do Desenvolvimento Regional saiu [Gustavo] Canuto que foi para o Dataprev, que vai ajudar na fila do INSS”, disse.

O presidente afirmou que a volta de Osmar Terra para o mandato de deputado federal vai ajudar o governo no Poder Legislativo. Também elogiou a atuação do general Braga Netto como interventor na Segurança Pública do Rio de Janeiro, em 2018.

“A missão mais importante na Casa Civil é coordenar os ministros e buscar soluções. E antecipar problemas que podem acontecer”, disse o presidente.

Fonte: Folhapress

Revista Cariri Recomenda

Datafolha aponta vantagem de Lula sobre Flávio Bolsonaro e Tarcísio em cenários para 2026
Política

Datafolha aponta vantagem de Lula sobre Flávio Bolsonaro e Tarcísio em cenários para 2026

6 de dezembro de 2025
Sete anos sem Marielle: a ausência que ainda ecoa – Por Mirta Lourenço
Política

Dino marca julgamento do caso Marielle na 1ª Turma do STF; veja data

5 de dezembro de 2025
Detran-CE lança ferramenta virtual para acompanhamento de processos de habilitação
Política

Congresso amplia exigência de exame toxicológico para obtenção da CNH nas categorias A e B

5 de dezembro de 2025
Congresso aprova LDO de 2026 com calendário obrigatório para pagamento de emendas
Política

Congresso aprova LDO de 2026 com calendário obrigatório para pagamento de emendas

5 de dezembro de 2025
Próximos
MP entra com ação contra entidades de militares por ameaça de greve no Ceará

MP entra com ação contra entidades de militares por ameaça de greve no Ceará

Garantia Safra assegura benefício a 125 mil agricultores, de 171 municípios cearenses

Garantia Safra assegura benefício a 125 mil agricultores, de 171 municípios cearenses

Weintraub, ministro da Educação, volta a errar no português em tuíte

Weintraub, ministro da Educação, volta a errar no português em tuíte

Mais Lidas

  • Elmano anuncia pagamento da segunda parcela do 13º e antecipação da folha de dezembro

    Elmano anuncia pagamento da segunda parcela do 13º e antecipação da folha de dezembro

  • Acréscimo de 25% pode aumentar aposentadoria do INSS; saiba como solicitar

  • Carro desgovernado atropela duas mulheres e invade casas em Várzea Alegre

  • Datafolha aponta vantagem de Lula sobre Flávio Bolsonaro e Tarcísio em cenários para 2026

  • Seleção Brasileira conhece tabela da fase de grupos da Copa de 2026

© Revista Cariri - Desenvolvido por Clik Design.

Sem Resultado
Ver resultados

© Revista Cariri - Desenvolvido por Clik Design.

Controle sua privacidade
Nós usamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nossos serviços, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao utilizar nossos serviços, você concorda com tal monitoramento.
Funcional Sempre ativo
O armazenamento ou acesso técnico é estritamente necessário para a finalidade legítima de permitir a utilização de um serviço específico explicitamente solicitado pelo assinante ou utilizador, ou com a finalidade exclusiva de efetuar a transmissão de uma comunicação através de uma rede de comunicações eletrónicas.
Preferências
O armazenamento ou acesso técnico é necessário para o propósito legítimo de armazenar preferências que não são solicitadas pelo assinante ou usuário.
Estatísticas
O armazenamento ou acesso técnico que é usado exclusivamente para fins estatísticos. O armazenamento técnico ou acesso que é usado exclusivamente para fins estatísticos anônimos. Sem uma intimação, conformidade voluntária por parte de seu provedor de serviços de Internet ou registros adicionais de terceiros, as informações armazenadas ou recuperadas apenas para esse fim geralmente não podem ser usadas para identificá-lo.
Marketing
O armazenamento ou acesso técnico é necessário para criar perfis de usuário para enviar publicidade ou para rastrear o usuário em um site ou em vários sites para fins de marketing semelhantes.
Gerenciar opções Gerenciar serviços Manage {vendor_count} vendors Leia mais sobre esses propósitos
Ver preferências
{title} {title} {title}
WhatsApp chat