A 7ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) decretou, nesta segunda-feira (10), a falência do Grupo Oi, uma das maiores operadoras de telefonia da história do país.
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A decisão foi tomada após pedido de reconhecimento do estado de insolvência, feito na última sexta-feira (7) pela própria gestão judicial da companhia, segundo informações do jornal O Globo.
📉 Empresa não conseguiu se recuperar
A Oi, que já chegou a ocupar posição de destaque no setor de telecomunicações brasileiro, vinha enfrentando uma grave crise financeira há anos. A operadora estava em sua segunda recuperação judicial, aberta após o descumprimento do plano anterior de reestruturação.
Em documento encaminhado ao tribunal, a própria empresa reconheceu a impossibilidade de pagar todas as dívidas, alegando falta de capacidade para gerar fluxo de caixa suficiente e implementar medidas de retomada financeira.
Com isso, o descumprimento do segundo plano de recuperação judicial levou o Judiciário a decretar oficialmente a falência do grupo.
⚙️ Década de crise e fusões controversas
Conforme o jornal carioca, a crise da Oi se aprofundou ao longo da última década, marcada por decisões estratégicas consideradas equivocadas por analistas. Entre elas, destacam-se as fusões com a Brasil Telecom (BrT) e a Portugal Telecom, que visavam fortalecer a companhia no mercado, mas acabaram aumentando o endividamento e gerando problemas de integração operacional.
Segundo informações apresentadas nos autos, a dívida com fornecedores fora do processo de recuperação judicial chegou a R$ 1,7 bilhão em outubro, o que representa um aumento de R$ 500 milhões em relação ao mês de junho.
Por Aline Dantas










