O Governo do Ceará reconheceu, nesta quinta-feira (16), o trabalho de 317 cozinhas do programa Ceará Sem Fome, que receberam o certificado “Cozinha Transformadora”. A certificação premia iniciativas que se destacam no enfrentamento à insegurança alimentar e no fortalecimento da cidadania através da alimentação saudável e solidária.
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A cerimônia aconteceu durante a abertura do 2º Festival Ceará Sem Fome, em Fortaleza, e contou com a presença do governador Elmano de Freitas, da primeira-dama e presidente do Comitê Intersetorial de Governança, Lia de Freitas, além de autoridades nacionais e internacionais ligadas à segurança alimentar.

🌎 Evento integra celebrações pelo Dia Mundial da Alimentação
A premiação ocorreu como parte das ações do Dia Mundial da Alimentação, celebrado mundialmente em 16 de outubro. Neste ano, a data tem um significado especial para o Ceará: pela primeira vez, o estado foi escolhido pela Organização das Nações Unidas (ONU) para sediar a celebração oficial no Brasil, reconhecendo a política pública de combate à fome implementada no estado.
✅ Critérios de seleção e categorias da certificação
As cozinhas premiadas foram avaliadas em três categorias principais:
• Qualificação e Renda
• Sustentabilidade
• Participação Social
Para receber o certificado “Cozinha Transformadora”, as unidades precisaram cumprir requisitos como:
✔ Funcionamento regular por pelo menos seis meses ininterruptos
✔ Participação ativa de Agentes Populares de Segurança Alimentar
✔ Comprovação de ações sociais junto às comunidades beneficiadas

🌍 FAO destaca atuação do Ceará no combate à fome
A presença de representantes internacionais reforçou a visibilidade do evento. Jorge Meza, representante da FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura) no Brasil, destacou o Ceará como referência global: “Sempre estaremos naqueles lugares onde encontramos exemplos de boas políticas públicas que estão gerando resultados importantes. E o que encontramos aqui, no Ceará, esperamos iniciar um processo mais intenso de diálogo, para que essas experiências sejam utilizadas em outras partes do mundo”, afirmou Meza.
Segundo ele, o Ceará reúne quatro pilares essenciais no combate à fome: vontade política, articulação intersetorial, investimento público e engajamento comunitário.
Por Bruno Rakowsky










