O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, negou nesta segunda-feira (22) um pedido de soltura feito pela defesa do blogueiro cearense Wellington Macedo de Souza, condenado por envolvimento em um atentado a bomba planejado em 2022, no Aeroporto Internacional de Brasília.
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🔎 Condenação e captura
Wellington Macedo foi um dos três homens responsabilizados pela tentativa de explosão. O grupo instalou um artefato explosivo no eixo de um caminhão-tanque carregado com querosene de aviação, mas a bomba foi identificada e desarmada a tempo pela Polícia Militar do Distrito Federal.
O blogueiro foi condenado a seis anos de prisão pela Justiça do Distrito Federal. Ele ficou foragido por meses e foi capturado no Paraguai, em setembro de 2023. Inicialmente cumpriu pena em regime fechado, mas em dezembro de 2024 passou ao regime semiaberto.
⚖️ Decisão de Moraes
Em junho de 2025, a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), Alexandre de Moraes determinou nova prisão preventiva contra os três condenados, alegando descumprimento de medidas cautelares.
Na decisão desta segunda-feira, Moraes justificou a manutenção da prisão afirmando que Wellington “deliberadamente descumpriu a prisão domiciliar a ele imposta”, não sendo encontrado em casa e, em seguida, publicando vídeos nas redes sociais em que dizia estar fugindo do mandado judicial.
“O requerente solicitou contribuições financeiras para permanecer foragido, em claro comportamento desafiador e de desrespeito às decisões desta Suprema Corte”, escreveu o ministro, acrescentando que as medidas anteriores não se mostraram eficazes para garantir a aplicação da lei penal e a ordem pública.
📌 O atentado frustrado
A ideia inicial do grupo era detonar o explosivo próximo a um poste de energia para comprometer o fornecimento elétrico em Brasília. No entanto, em 24 de dezembro de 2022, os criminosos mudaram os planos e colocaram a bomba no caminhão-tanque.
O motorista percebeu um objeto estranho preso ao veículo e acionou a Polícia Militar, que realizou a detonação controlada do artefato. O episódio não afetou as operações do aeroporto.
Por Pedro Villela, de Brasília










