A Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE) cumpriu, na manhã desta segunda-feira (8), dois mandados de prisão preventiva contra um pai e um tio, suspeitos de cometerem crimes de estupro de vulnerável contra dois adolescentes irmãos, de 13 e 14 anos. As capturas ocorreram no sítio Chico Gomes, na zona rural do Crato.
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A operação foi o desfecho de uma investigação conduzida pela Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) do Crato, que apurou denúncias de violência sexual continuada contra os jovens. De acordo com as investigações, os dois suspeitos são: um homem de 35 anos, que já possui antecedentes criminais por estupro de vulnerável registrado em 2021; e outro de 38 anos, que foi preso anteriormente em junho do ano passado por posse irregular de arma de fogo.
O caso veio à tona após a adolescente de 14 anos sofrer uma crise de ansiedade dentro da escola onde estuda. O episódio acionou os protocolos de proteção à criança e ao adolescente, levando à intervenção do Conselho Tutelar do município. Após ouvir a vítima, o Conselho formalizou a denúncia e a encaminhou imediatamente à Polícia Civil, dando início às investigações.
Investigação e prisão
O inquérito policial, que contou com o depoimento das vítimas e a coleta de provas, apurou que a adolescente de 14 anos teria sido violentada sexualmente por ambos os acusados. Já o menino, de 13 anos, foi identificado como vítima de um deles.
Diante da gravidade dos fatos e do histórico criminal de um dos investigados, a PCCE solicitou à Justiça a decretação da prisão preventiva dos dois homens. O pedido foi deferido pelo Poder Judiciário, permitindo que a força-tarefa da polícia localizasse e capturasse os suspeitos ainda na manhã de ontem.
Após a prisão, os dois acusados foram autuados e encaminhados ao sistema carcerário, onde ficarão à disposição da Justiça. Eles responderão pelos crimes de estupro de vulnerável, cuja pena é de reclusão de 8 a 15 anos.
Canais de denúncia
Qualquer caso de violência sexual ou violação de direitos de crianças e adolescentes pode ser denunciado imediatamente através do Disque 100, ou diretamente na delegacia mais próxima. A identidade do denunciante é mantida em absoluto sigilo.










